Fechamento SBH24 (16/10): 27,05 (+2 pontos)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 26,80 / 26,58
Resistência: 27,44
Cotação neste momento (SBH4): 27,33 (+28 pts / +1,04%)
Ontem, o açúcar em NY operou ontem no menor range visto em mais de dois meses, sendo negociado entre 26,80 e 27,10 no dia.
No Centro-Sul brasileiro, a precipitação acumulada na primeira metade do mês já se aproxima da média histórica para o mês todo e as previsões são de mais chuvas pontuais nos próximos dias, podendo gerar mais paradas nas usinas e contribuir com suporte aos preços do açúcar, que contam com a região como principal origem no momento.
Por outro lado, os efeitos do El Niño vem sendo mais sentidos no norte do país. A seca que vem sendo noticiada no Amazonas reflete também nos níveis dos rios. O Rio Negro, sétimo maior do mundo, registrou essa semana o nível mais baixo em mais de 120 anos. Além dos efeitos ambientais, a queda no nível dos rios pode dificultar o escoamento de produtos pelo Arco Norte e sobrecarregar o porto de Santos, agravando o problema logístico causado pelas chuvas no porto.
Hoje, o contrato de Mar/24 opera em alta e busca romper a máxima dos últimos meses em 27,44 c/lb (máxima atingida também esta manhã). Além dos fundamentos construtivos, o açúcar recebe suporte também do petróleo, que voltou a se consolidar nos níveis ao redor de US$ 90,00 em meio ao conflito no Oriente Médio. Contudo, a possibilidade de redução das sanções americanas impostas sobre a Venezuela durante o período de eleições na América Latina deve contribuir com resistência a uma recuperação mais expressiva do petróleo.
A proximidade do açúcar das máximas recentes, bem como a distância das principais médias móveis, que se encontram entre 26,60 e 26,80, também contribuem com fatores de resistência ao adoçante no dia de hoje.
Fonte: StoneX