Fechamento SBH3 (16/11): 20,27 (-2 pts)
Viés do dia: baixista
Suporte: 19,84/ 19,52
Resistência: 20,50
Cotação neste momento (SBH3): 19,97 (-30 pts)
Ontem o açúcar demerara de NY teve seu rali de alta interrompido, desde 28 de outubro seu preço começou a se valorizar aceleradamente chegando a mais de 15% de alta acumulada. No pregão de ontem, mesmo atingindo uma nova máxima de 20,48c/lb, ele perdeu força e encerrou com leve recuo de 0,1%. Já o açúcar de Londres sofreu mais e teve uma queda mais acentuada, de U$6,7/ton.
Os fundamentos que deram suporte para esse rali foram um conjunto de fatores onde podemos destacar o atraso no início da colheita na Índia, quotas de exportação do açúcar indiano, chuvas na Tailândia, recompra de posição dos fundos especulativos, dentre outros que fizeram o preço saltar de 17,58 para 20,27.
Os preços, na quarta-feira, tiveram um recuo principalmente pela correlação com o petróleo. Ontem o Departamento de Energia dos EUA divulgou os estoques de petróleo e derivados da semana passada no país. Os estoques do óleo vieram abaixo das expectativas do mercado, já os de derivado vieram com números satisfatórios dando alívio para o mercado. Mesmo essa sendo uma notícia altista para o óleo, a preocupação com o crescente número de casos da covid gerou um receio global com possíveis impactos econômicos que isso pode acarretar e o petróleo é uma das commodities que mais sente com isso. Dessa forma, tanto o WTI como o Brent recuaram mais de 1%.
Hoje o açúcar abre as negociações do dia dando continuidade ao movimento de correção da alta acumulada desde o final de outubro. O contrato com vencimento em março/23 está negociando no momento a 19,97 c/lb com suportes nas regiões de 19,84 e 19,50.
Fonte: StoneX