Fechamento SBH22 (14/jan): 18,31 c/lb (+22 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 18,20 e 18,00
Resistência: 18,70 e 19,00
Neste momento SBH22: 18,69 (+38 pts)
Devido ao feriado nos EUA ontem, os mercados americanos permaneceram fechados, incluindo as negociações do NY#11. No entanto, na última sessão, sexta-feira (14), o demerara voltou a ganhar força na esteira da valorização do Brent, com o açúcar alcançando a máxima intradiária de 18,37 c/lb, e o petróleo bruto marcando a máxima em 2 meses, fechando em 86,06 US$/barril.
Hoje, com o Brent alcançando a máxima em 7 anos, 87,58 US$/barril (+1,27%), os preços do adoçante se fortalecem nessa esteira e num possível remonte parcial de posições de fundos especulativos. Além disso, o enfraquecimento do dólar ante o real nas últimas sessões, tendem a reduzir os níveis de exportação no curto prazo, acionando mais um possível fator para ganhos no açúcar na sessão de hoje.
Na Índia, a ISMA divulgou os dados da produção referente até 15 de janeiro. Até o momento, 504 usinas estavam em operação, e produziram 15,1 MMT de açúcar (863 mil toneladas a mais que 2021). Em Maharashtra, com 192 usinas, a produção do adoçante alcançou 5,9 MMT, superando os resultados do ano anterior, que apresentava 181 usinas e 5,15 MMT; em Uttar Pradesh, 120 usinas estavam em operação e produziram 4,01 MMT até o momento (-282 mil toneladas em relação ao ano passado); já em Karnataka, com 70 usinas, foram produzidos 3,32 MMT (+340 mil toneladas ante o último ano. Com a redução dos preços do açúcar nas últimas sessões, produtores da Índia ainda aguardam novas altas para reverter a produção para exportações, ainda assim, os contratos com o mercado externo já alcançam cerca de 4 MMT.
Amanhã, a StoneX divulgará os dados referentes as projeções de safra para 2022.
Câmbio
Fechamento (17/jan): 5,5230 (-0,11%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,49
Resistência: 5,62
Dollar Index: 95,2580 (+0,10%)
Após mostrar trocas de sinal pela manhã de ontem (17), o dólar encerrou segunda-feira com discretas perdas frente ao real, oscilando entre 5,49 e 5,53 durante a sessão. Em grande parte, o suporte a divisa brasileira foi embasado por divulgações do IGP-10 e IBC-Br em linha com o esperado, o que, somado a um cenário de precificação do aperto monetário nos EUA, manteve a moeda americana praticamente lateralizada ao fim do último pregão.
Nos EUA, com o cenário de consolidação do aperto monetário no país, o mercado da sinais de que o aumento das taxas de juros já foi majoritariamente precificado. Ainda assim, com indicadores divergindo entre si, como a inflação acelerando para 7% ao passo em que preços ao produtor subiram apenas 0,2% em dezembro, é esperado uma nova onda de volatilidade. Tais divergências devem ser sanadas na próxima semana, com a definição da taxa-alvo de juros na quarta-feira trazendo um panorama mais solido sobre o assunto.
No Brasil, tanto o Índice Geral de Preços (IGP-10) quanto o IBC-Br, o qual estava há 4 meses em queda, foram divulgados em altas de 1,79% e 0,67% respectivamente, reafirmando o aumento de preços, mas trazendo uma perspectiva positiva para o PIB. Tal cenário ainda deve fortalecer as expectativas quanto a continuidade da elevação da taxa de juros pelo Bacen, estimada em 1,5% para fevereiro, podendo impulsionar o real no curto prazo.
Hoje, mercados asiáticos encerraram majoritariamente em queda, enquanto bolsas europeias e futuros americanos também recuam na sessão. O viés negativo advém do avanço do preço do petróleo, com o Brent atingindo seu maior patamar em 7 anos, isso em meio a um cenário de alta de juros em diversos países, também traz certa aversão ao risco dentre investidores.
Fonte: StoneX