(18/02/22) StoneX: Açúcar & Etanol

Notícias do Mercado

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18/02/2022

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Fechamento SBH22 (17/fev): 18,28 c/lb (+ 21 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,20 e 18,05
Resistência: 18,35 e 18,50

Neste momento SBH22: 18,34 (+ 6 pts)

 

O contrato contínuo do NY#11, nessa quinta-feira, apresentou volatilidade após iniciar o dia cotado à 18,05 c/lb e chegar na máxima de 18,35 c/lb, encerrando em alta com 18,28 c/lb. O SBH2 apresentou busca por recuperação após queda apresentada ao longo da semana. Hoje, o mercado segue o movimento de recuperação, com leve alta sendo registrada nessa manhã (18,34 / + 6 pts).

 

Ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, optou por adiar a votação das dos dois projetos de lei acerca de taxação nos combustíveis, PL11/2020 e PL1472/2021. Como apresentado essa semana, a primeira PL passou por reescrita que gerou grandes divergências na Câmara dos Deputados e no Senado, diante disso, ficou inviável a votação de ambas no momento. 

 

Ontem o hidratado retomou o marco que iniciou a semana, precificado em R$ 3,48/L (PUV em Ribeirão Preto/SP), com equivalência de 16,59 c/lb na base do NY#11. Enquanto isso, o anidro apresentou leve alta frente ao encerramento do dia anterior, precificado em R$ 3,35/L, apresentando equivalência no NY#11 de 17,63 c/lb. Segundo o Observatório da Cana, na última atualização referente ao período de 31/01/22 a 05/02/22 a paridade do etanol com a gasolina na bomba ficou em 71,7% em SP, 71,7% em MG e 76,6% no PR. Com os preços do petróleo ainda orbitando as máximas dos últimos 7 anos, o etanol tem potencial de ficar mais competitivo em relação à gasolina, dada a probabilidade de uma alta nos preços da gasolina pela Petrobrás. 

 

O petróleo Brent nesse momento opera em baixa de 2,58%, cotado em US$ 90,55/barril, ampliando as perdas da sessão anterior, em meio a preocupações sobre o fechamento de um possível acordo nuclear com o Irã, o que levaria o país a ampliar sua oferta da commodity ao mercado. A apreensão sobre as tensões entre Ucrânia e Rússia seguem no radar oferecendo suporte.

 

Nessa quinta, foi divulgado o nível de chuvas da primeira quinzena no Centro-Sul, marcando 106,84 mm e projeção de 63,03 mm para o restante do mês, acumulando 169,88 mm. Pode-se observar que a projeção foi reajustada, porém, ainda ultrapassa em 16,43% a média de 10 anos e 40,28% o nível de chuvas desse mês no ano passado. A previsão para início de março apresenta desaceleração do nível de chuvas, diminuindo a umidade atual dos canaviais.

 

Câmbio

Fechamento (17/fev): 5,1696 (+0,79%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,13
Resistência: 5,21

Dollar Index: 95,820 (+0,12%)

 

Após tocar a menor cotação dos últimos 6 meses na quarta-feira, o dólar voltou a apresentar ganhos diante do real na sessão de ontem, operando em alta durante todo o pregão. O movimento altista decorreu de novos desdobramentos em relação à crise na Ucrânia, como sons de tiros na região e a expulsão de um diplomata norte americano pela Rússia, como também os comentários de James Bullard, do Fed, a respeito do controle da inflação nos EUA. 

 

Na perspectiva Norte Americana, além do agrave das tensões geopolíticas no leste europeu, o comentário do presidente do Fed de St. Louis a respeito do possível descontrole da inflação no caso do Fed se abster da elevação dos juros corroborou com a apreciação do dólar frente ao real na última sessão. Segundo o presidente James Bullard, diante de diversos momentos em que a elevação dos juros foram adiadas, o mercado pode começar a perder a confiança na capacidade da entidade em controlar a inflação, o que diante do cenário macroeconômico e geopolítico atual, levou investidores a buscarem segurança nos títulos soberanos dos EUA. Para hoje, seguem no radar as questões no leste europeu, mas com foco nas falas de mais dirigentes do Fed ao longo do dia. 

 

Logo após o blefe sobre a retirada de suas tropas da fronteira ucraniana, a Rússia expulsou o vice-chefe da missão diplomática dos EUA, Bart Gorman, segundo a embaixada Norte Americana. Tal acontecimento foi recebido com grande preocupação dentre os investidores, com agentes enxergando a notícia como “um forte passo de escalada” nas tensões entre os países, algo que pode vir a culminar em um real conflito na região. Em contrapartida, os ânimos dos mercados foram contidos com a concordância de uma reunião entre o secretário de Estado dos EUA e o ministro de Relações exteriores da Rússia na próxima semana, o que levou futuros americanos a operarem com ganhos discretos, mercados asiáticos com vieses mistos e bolsas europeias em alta durante a última sessão.

 

Hoje, as bolsas asiáticas encerraram a sessão no campo negativo, refletindo o mau humor dos mercados americanos no dia anterior. Bolsas europeias operam sem direção única nessa manhã, enquanto os futuros americanos operam em leve alta nesse momento.

 

Fonte: StoneX

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