(18/03) StoneX: Açúcar & Etanol

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(18/03) StoneX: Açúcar & Etanol

18/03/2021

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Fechamento SBK21 (17/mar): 15,99c/lb (-31 pts)
Viés do dia: Misto
Neste momento SBK21: 16,02 (+3 pts)

 

Em uma sessão desfavorável às commodities do complexo de energia, o NY#11 auferiu quedas ao longo de toda sua curva futura nesta quarta-feira, com os contratos mais próximos registrando as maiores baixas; O contínuo (SBK1) caiu 1,9% e encerrou a sessão cotado abaixo do patamar dos 16 c/lb.

 

Nesse movimento, os Spreads mais próximos retraíram-se, com o K-N e o N-V fechando à 0,33 c/lb (-9 pts) e à 0,08 c/lb (-4 pts), respectivamente. A manutenção do forward guidance por parte do FED, que ocorreu ontem quando o pregão do açúcar já tinha encerrado, deve ser um fator favorável aos ativos de risco em geral, e pode fornecer sustentação aos futuros do adoçante.

 

Referente ao etanol, a falta de liquidez de negócios provocada pelas fortes medidas restritivas principalmente no estado de São Paulo - em especial no município e região de Ribeirão Preto, onde a venda de combustíveis está proibida para atividades não essenciais - fizeram as cotações do biocombustível cederem ainda mais nesta quarta-feira: o indicador StoneX cedeu 19 centavos e encerrou cotado à R$ 3,25/L para o hidratado (base PVU RP-SP), que se posiciona em igualdade ao anidro.


Dólar

 Fechamento (17/mar): R$ 5,5879 (-0,66%) 
 Viés do dia: Baixista 
 Suporte: 5,45 
 Resistência: 5,64 

Dollar Index: 91,625 (+0,21%)

 

O dólar ontem operou em alta durante boa parte da sessão, cotada em torno de R$ 5,65, no entanto, recuou rapidamente após a divulgação da decisão de política monetária do Fed, com elevação do apetite global por risco após projeções de que se mantenha os juros baixos nos EUA pelo menos até o final de 2022 e que seu programa de compra de ativos mensais continue. 

 

Após o término da sessão, foi divulgada a decisão da taxa básica de juros pelos Banco Central, que aumentou 0,75 p.p., levando a Selic para 2,75%. O reajuste veio mais forte do que estava sendo esperado pelo mercado, e o BC ainda sinalizou como certo, um novo aumento de 0,75 p.p. na taxa na próxima reunião do COPOM, caso não haja uma mudança significativa nas projeções de inflação.  

 

O aumento dos juros é uma ferramenta que o Bacen vai utilizar para frear a tendencia inflacionária do país, porém o distanciamento das taxas domésticas às taxas dos países mais seguros economicamente, que hoje estão com juros próximo a zero, faz com que a "ilha de atratividade de juros" no Brasil passe a ser mais interessante, atraindo investimentos para o país, logo maior fluxo de moeda estrangeira.

 

O aumento acima do esperado no mercado, com perspectiva de novo aumento no curto-prazo - ou seja, a Selic em maio pode ir para 3,5% - é baixista para o câmbio, que deve realizar movimento de queda na sessão de hoje.

 

 

Fonte: StoneX

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