Fechamento SBK22 (17/mar): 18,69 c/lb (+ 13 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,60 e 18,50
Resistência: 18,75 e 18,85
Neste momento SBK22: 18,69
Na terça-feira, o contínuo do NY#11 apresentou alta acentuada, seguindo movimento do Brent, mas ao longo da sessão o preço do adoçante recuou fechando a 18,68 c/lb mesmo após marcar a máxima de 18,97 c/lb. Tal volatilidade ocorre diante da instabilidade e incerteza da guerra entre a Rússia e Ucrânia a medida que as discussões não resultaram ainda em acordo de cessar-fogo que conduziram o petróleo para a região dos USD 107/barril. Hoje, o mercado apresenta continuidade do suporte dos últimos dias apesar da dificuldade de rompimento das resistencias.
Conforme compartilhado, dia 16/03, a ISMA divulgou o saldo acumulado da safra 2021/22 até a primeira quinzena de março, que alcançou 28,3 MMT. Além disso, a Associação divulgou que, até o momento, 4,7 MMT foram exportadas e tal volume apresenta projeção de elevação para 5,5 MMT até o fim deste mês.
Enquanto isso, no México, a produção de cana-de-açúcar registrou 30,7 MMT desde o início de outubro/2021, marcando queda anual de 1,7% e queda de 1,9% em relação as expectativas da safra. Tal queda é resultado da situação climática adversa, marcada pela alta umidade nos canaviais, resultando na retração de 6,4% da área colhida em relação a safra anterior. Diante disso, a oferta de açúcar do México registrou 3,3 MMT, redução de 0,9% comparado ao ciclo 2020/21.
No mercado de combustíveis, nessa semana, o hidratado também apresenta alta volatilidade e ontem registrou queda de 1,21% em relação ao valor do início da semana precificado em R$ 4,05/L (PVU em Ribeirão Preto/SP), com equivalência no NY#11 de 19,57 c/lb. O anidro apresentou queda de 2,56% em relação ao início da semana precificado em R$ 3,80/L (PVU em Ribeirão Preto/SP), com equivalência no NY#11 de 20,30 c/lb.
Câmbio
Fechamento (17/mar): 5,0396 (-0,73%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,00
Resistência: 5,06
Dollar Index: 98,075 (+0,10%)
Diante de um cenário global propenso a elevação das taxas de juros, o real voltou a apreciar diante do dólar na sessão de quinta-feira, refletindo uma considerável entrada de investimentos estrangeiros no país. No mais, o dólar também foi alvo de uma considerável depreciação internacional, com o Dollar Index acelerando perdas e moedas emergentes pares do real acumulando ganhos na última sessão.
Ainda que na manhã de ontem o dólar tenha recebido suporte dos dados econômicos positivos dos EUA, a moeda voltou a se desvalorizar com o crescente apetite por risco visto no mercado. O movimento repercutiu uma melhora do cenário geopolítico global, aliviando tensões relativas à Taiwan e China, levando investidores a buscarem os diferenciais de juros de outros países mesmo diante da recente elevação da taxa de juros do Fed. Ademais, investidores acreditam que o Fed deva manter ou até acelerar o aperto monetário nos EUA, algo que deva impactar consideravelmente moedas emergentes no médio prazo.
Na perspectiva global, a decisão do BoE de elevação dos juros em 0,25 p.p. levou a libra a erodir grande parte de seus ganhos das últimas sessões, com a entidade inglesa mantendo o passo visto nos EUA. Tal movimentação pode ainda provocar novas elevações nos juros no decorrer dos próximos meses, mantendo a libra em viés baixista quanto ao dólar nesse período.
Hoje, bolsas asiáticas encerraram majoritariamente com ganhos, ao passo que futuros americanos e mercados europeus recuam na sessão. As baixas dos mercados de capitais além de refletir a elevação dos juros no Reino Unido e EUA, também seguem no encalço do diálogo entre Joe Biden e Xi Jinping para esclarecer a possibilidade de ajuda chinesa à Moscow. Ademais, pouco progresso foi visto na situação de guerra na Ucrânia, algo que ainda deva trazer volatilidade no curto prazo.
Fonte: StoneX