Fechamento SBN22 (17/maio): 20,00 (+ 32 pts) c/lb
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,65 e 19,40
Resistência: 20,30 e 20,60
Neste momento SBN22: 19,90 (-10 pts)
Nessa terça-feira, o mercado encerrou novamente em alta influenciada pelo cenário de alerta diante da previsão de geadas no Centro-Sul do Brasil e seu risco de atraso ou interrupção da moagem da safra 2022/23. Nessa manhã, o adoçante iniciou em alta e atingiu a máxima de 20,13 na esteira da alta do petróleo Brent e no momento, apresenta leve recuo na tentativa de corrigir altas recentes.
Ontem, o Brent encerrou em leve queda, quebrando o movimento de alta da semana. O fator de influencia baixista foi a declaração de possível alívio de algumas restrições do governo estadunidense à Venezuela, aumentando a possibilidade de oferta adicional no mercado de petróleo. Hoje, o mercado retoma sua valorização diante da expectativa de retomada da demanda chinesa diante do relaxamento das medidas restritivas ao COVID-19.
Além do cenário de possíveis geadas, a frente fria promoveu um ambiente de seca na região do Centro-Sul. Até o dia 15/05 foi registrado 25,1 mm de precipitação na região e a projeção para o restante do mês é de 20,09 mm. Dessa forma, a expectativa pluviométrica está abaixo em 23,25% da média histórica dos últimos 10 anos.
Câmbio
Fechamento (17/mai): 4,9387 (-2,40%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,87
Resistência: 5,03 e 5,12
Dollar Index: 103,645 (+0,23%)
Acompanhando um exterior mais apetitoso ao risco e uma perda global na força do dólar, o Real teve sessão de ganhos consistentes, com o dólar indo abaixo de importantes suportes frente à divisa brasileira. O movimento inclusive zerou os ganhos do dólar frente ao real no mês de maio.
A sessão, que já havia iniciado fortemente positiva para ativos de risco nos mercados asiáticos e europeus após perspectivas de relaxamento da política de Covid-Zero na maior cidade chinesa, Xangai, trazendo alívio quanto as expectativas de crescimento da segunda maior economia do globo, ainda foi reforçado por dados fortes dos EUA. As vendas no varejo e a produção industrial no país superaram as expectativas, extendendo a alta dos índices para as bolsas no continente americano.
Ainda nos EUA, foram os discursos de diversos membros do FOMC ontem, em tons muito mais dovish do que o mercado esperava, que deram o recurso final para o enfraquecimento global do dólar. Nesse sentido, o presidente do FED Jerome Powell afirmou que o consenso do comitê deve ser mesmo de um novo aumento de 0,50 pp na taxa de juros dos EUA na próxima reunião, à medida que diversos agentes do mercado já precificavam um movimento ainda mais forte, de 0,75 pp, e aliviando apostas de que o arrocho monetário seria ainda mais severo.
Hoje, índices asiáticos operaram em sinais mistos, na mesma falta de direcional claro que os europeus operam agora. O dollar index corrige levemente para cima, porém com magnitude longe da de ontem, indicando que hoje poderemos ter uma sessão de certa “ressaca” dos mercados após a euforia de ontem.
Fonte: StoneX