Fechamento SBV23 (17/07): 23,80 (-52 pts)
Viés do dia: misto/baixista
Suporte: 23,70/23,36
Resistência: 24,40
Cotação neste momento (SBV3): 23,80 (unch)
O contexto macro dessa segunda-feira foi o que mais pesou nas cotações de açúcar, fazendo o contrato de Out/23 trabalhar num intervalo de 75 pontos e fechar mais perto da mínima de 23,64 c/lb. A demanda asiática se mantém no marasmo e o CS, sem interrupção climática vem prometendo safra abundante.
As projeções climáticas seguem no radar, e o aumento médio da temperatura do Pacífico já tem alcançado +1,1ºC, um El Niño de intensidade moderada. No Brasil, pelo menos nos próximos dois meses, o Inmet não projeta chuvas que possam preocupar a colheita e, na Índia, as chuvas estão, por enquanto, na expectativa de recuperar o déficit hídrico pelo atraso das monções.
Com dados do PIB chinês no segundo trimestre vindo abaixo das expectativas do mercado (6,3% vs 7,3%), as projeções da retomada de uma forte demanda no segundo semestre começa a ser questionada. Isso não apenas impactou o açúcar no primeiro pregão da semana, como o petróleo.
O Brent recuou 1,7% durante a sessão de ontem com receio da demanda chinesa. Além disso, tivemos retomada da produção de alguns campos da Líbia, que estavam parados por conta de protestos locais. Dessa forma, a commodity energética cedeu do patamar dos 80 dólares e agora opera ao redor de 78,50 dólares/barril.
No campo do etanol, tivemos referências de negociações entre R$2,55 e R$2,63 (c/ impostos) no estado de SP, a paridade aqui já começa a cair, refletindo a baixa nos preços PVU. A ANP trouxe uma paridade de 67,9% para o estado e uma diferença absoluta de R$1,75/l.
Fonte: StoneX