Fechamento SBH23 (17/10): 18,77 (-7 pontos)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,71 / 18,67 e 18,45
Resistência: 18,84 e 18,92
Cotação neste momento (SBH3): 18,66 (-0,12 pontos)
O açúcar em NY segue tentando sem sucesso romper importante zona de resistência dos preços, na região dos 18,80-18,90 c/lb (mar-23), onde se localizam médias móveis mais longas e outros indicadores técnicos relevantes.
As telas, tanto em NY como em Londres, tiverem movimentação mista ontem, com oscilações pequenas. Interessante notar, que, ao contrário do que vinha acontecendo, os contratos mais próximos caíram, ao passo que os mais distantes subiram. Parte deste movimento pode ser uma correção do mercado, após o relatório do CFTC ter mostrado os fundos especulativos virando a mão para compra na semana passada, além do que o esperado. Nesta manhã os futuros operam em leve queda.
A estimativa de safra da Índia apontando produção de 36,5 MMT de açúcar no ciclo que está começando, alta de 2% vs. 21-22 e também acima das 35,5 MMT estimadas anteriormente também pode explicar o comportamento do mercado. A Associação também elevou seu pleito para o volume a ser exportado, de 8 para 9 MMT. Uma decisão sobre autorização de primeira tranche, possivelmente de 5 MMT, é aguardada para a semana que vem.
Contrabalanceando essa influência mais baixista, temos dois fatores. Problemas de safra na China podendo fazer o país aumentar suas importações e a perspectiva de volumosas chuvas no Centro Sul nas próximas duas semanas, principalmente no PR, MS e SP.
Enquanto isso, o mercado de etanol ainda segue em patamares elevados, com negociações para o hidratado acima dos R$ 3,00 em SP, chegando a R$ 3,08/l em algumas regiões. Porém a liquidez está baixa e a paridade elevada nas bombas pode indicar perda de fôlego das cotações.
Fonte: StoneX