(19/01) StoneX: Açúcar & Etanol

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(19/01) StoneX: Açúcar & Etanol

19/01/2022

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Fechamento SBH22 (18/jan): 18,66 c/lb (+ 35 pts)  
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,63 e 18,45
Resistência: 18,97 e 19,15

Neste momento SBH22: 18,83 c/lb (+ 17 pts)

 

Na terça-feira, o contrato contínuo do NY#11 apresentou alta significativa, seguindo movimento de recuperação correlato à maior alta dos últimos 7 anos do petróleo; O  adoçante chegou a alcançar a máxima de 18,79 c/lb no intraday. Hoje, o mercado de açúcar amanhace em leve alta, cotado a 18,83 c/lb ( +17 pts).

 

O movimento de forte alta do petróleo alcança seu quarto dia consecutivo, ocasionada por diversos fatores. O aumento da expectativa da demanda diante da dificuldade da OPEP+ de garantir a oferta de petróleo; Em segundo, a interrupção do fluxo de petróleo de um oleoduto do Iraque para a Turquia, após uma explosão no sistema; As tensões entre Rússia e Ucrânia, que podem levar a um bloqueio do envio de gás natural para a Europa; E por fim, o ataque realizado pelos Houthis do Iêmen contra uma das principais refinarias (Musaffah) dos EAU. Tais acontecimentos reforçam esse cenário de preocupação com a oferta da commodity e dao sustentação aos preços em patamares elevados. 

 

No campo dos fundamentos do adoçante, o fator das chuvas se mantém como um determinante para a safra atual do CS. Até  o momento, a incidência de precipitação acumulada é de 123,50 mm e a projeção até dia 31/01 é de 104,49 mm, totalizando 227,99mm, ultrapassando em 57,59 mm a média dos últimos 10 anos (170,4 mm).

 

Hoje, a StoneX divulgará os dados referentes as projeções de safra para 2022 no evento de Perspectivas 2022.

 

Câmbio 

Fechamento (18/jan): 5,5684 (+0,82%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 5,50
Resistência: 5,62 e 5,66

Dollar Index: 95,56 (-0,18%)

 

Na última sessão, terça-feira (18), o dólar ganhou força globalmente, valorizando-se também ante o real. O dólar index, que compara a moeda americana ante outras moedas fortes, teve ganho de 0,5%, movimento motivado sobretudo pelas expectativas em relação à elevação dos juros nos EUA – o que ao mesmo tempo impulsiona o rendimento nos tesouros americanos – e também pela alta do petróleo, a qual tende a elevar o nível de preços no curto prazo, reforçando preocupações com a inflação no mundo.

 

Com as expectativas de elevação nos juros nos EUA, após a última ata do FOMC apontar para a necessidade de promover o aperto monetário, os títulos do tesouro americano (Treasuries) alcançaram o maior rendimento desde fevereiro de 2020, com o papel de 2 anos ultrapassando 1%. Ao mesmo tempo, a tendência de fortalecimento do nível de preços do petróleo, fator com forte correlação com a aceleração da inflação no mundo, deve forçar os EUA a fortalecer suas medidas sobre o aperto monetário, abrindo espaço para novas altas no dólar no curto prazo.

 

No Brasil, com o recesso das atividades do congresso, que deve se estender até o início de fevereiro, as principais movimentações que devem movimentar o câmbio esse ano permanecem calmas. A principal preocupação política no momento se dá ao redor das manifestações de servidores públicos reivindicando a elevação dos salários. Na última sessão, servidores se posicionaram em frente ao Banco Central e ao Ministério da Economia solicitando as reivindicações, fator o qual já não fornece tanta pressão a divisa brasileira.

 

Hoje, bolsas asiáticas fecharam em queda, afetada pela alta do rendimento dos Treasuries. Mercados europeus trabalham com sinais sem sentido definido, enquanto futuros americanos operam sobretudo negativamente.


Fonte: StoneX

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