(19/04/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(19/04/22) StoneX: Açúcar & Etanol

19/04/2022

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Fechamento SBK22 (18/abril): 20,26 c/lb (+20 pts)

Viés do dia: Misto

Suporte: 19,90 e 19,70

Resistência: 20,30 e 20,45

Neste momento SBK22: 20,01 (-25 pts)

 

Na segunda-feira, os contratos do NY#11 se valorizaram ao longo de toda a curva futura, com ganhos mais significativos nas telas próximas da expiração. O movimento segue na esteira da alta do petróleo, que apresentou ganhos moderados, encerrando a sessão cotado em US$ 113,16/barril (+1,31%). Por outro lado, os preços do demerara também ganham força com a performance da divisa brasileira, encarecendo as exportações do país, fator observado na valorização de 1,02% do real na última sessão.

 

Hoje, o mercado de açúcar abre em forte queda, movimento de correção das altas da última sessão. Ainda assim, o movimento baixista do açúcar desta manhã ainda pode sofrer impactos de acordo com a performance do real, além de poder ser influenciado pela queda do petróleo bruto, que no momento é cotado em US$ 106,57/barril (-1,52%).

 

No mercado de combustíveis, os níveis do petróleo possibilitam um cenário favorável para a produção de etanol. Ao mesmo tempo, a restrição de oferta do biocombustível tem fortalecido ainda mais os preços, fator que contribui para o direcionamento do processamento da cana para a produção de etanol. No momento, o hidratado alcançou a marca de R$ 4,70/L (PVU em Ribeirão Preto com impostos), valor equivalente a 24,31 c/lb nos preços do NY#11; o anidro segue precificado em R$ 4,10/L, com a paridade em 23,49 c/lb. Deste modo, o início da moagem no Centro-Sul brasileiro deve ser marcado pelo mix predominantemente alcooleiro, fortalecendo os níveis do adoçante no curto prazo.

 

No exterior, agentes acompanham o conflito entre Rússia e Ucrânia e seus desdobramentos sobre o cultivo da betarraba. O fortalecimento dos preços de grãos e cereais e dos custos de produção desde o início da guerra tem levado os produtores a buscar a troca da cultura do tubérculo em todo o hemisfério norte. Na França, o Ministério da Agricultura prevê uma redução de 1,5% na área plantada para o próximo ciclo. Por outro lado, a Rússia projeta a expansão da produção do açúcar de beterraba como forma de aumentar a independência externa, que deve alcançar 7 MMT na safra 2022/23 segundo o IKAR, aumento de 22,8%.

 

Câmbio

 

Fechamento (18/abril): 4,6534 (-1,02%) 

Viés do dia: Misto 

Suporte: 4,60 

Resistência: 4,71 

 

Dollar Index: 100,650 (+ 0,15%) 

 

Ao final do primeiro pregão da semana, o dólar encerrou a sessão apresentando a maior depreciação das últimas duas semanas, com as perdas acentuando-se após a abertura das bolsas Norte Americanas. Tal movimentação na paridade com o real decorreram principalmente quanto às expectativas sobre a elevação dos juros tanto no Brasil quanto nos EUA, com o diferencial entre os países e uma sessão de rally entre commodities voltando a impulsionar a moeda brasileira. 

  

Com o ritmo acelerado de inflação nos EUA e as próximas decisões do Fed em foco após o discurso de James Bullard ontem, as expectativas dos investidores têm se voltado cada vez mais aos indicadores econômicos do país para o remonte de suas posições. Tal fato deve ser melhor avaliado com a divulgação do número de Licenças de Construção civil no país ainda hoje, indicador interessante quanto à atual situação econômica do país e vir a refletir na paridade cambial com o real. No mais, uma série de rodadas de divulgações de resultados trimestrais de grandes companhias americanas também estão agendadas para hoje, devendo influenciar movimentos nas bolsas locais de modo geral. 

 

Os futuros dos EUA operam lateralmente, próximos a estabilidade, ao passo em que mercados europeus operam majoritariamente em baixa e bolsas asiáticas fecharam sem viés definido nesta terça-feira. Essas movimentações sutis nos mercados decorrem tanto do anúncio de apoio financeiro do banco central da China aos setores atingidos pela Covid, quanto à perspectiva de um aperto monetário mais agressivo por parte do Fed, podendo provocar uma fuga de capital em setores mais arriscados.

 

Fonte: StoneX

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