Fechamento SBN22 (18/maio): 19,83 (- 17 pts) c/lb
Viés do dia: Baixista
Suporte: 19,54 e 19,31
Resistência: 20,06 e 20,30
Neste momento SBN22: 19,66 (- 17 pts)
No pregão de ontem, o açúcar NY voltou a corrigir após altas recentes atingidas no início da semana, seguindo o movimento de queda do petróleo e também do noticiários climáticos reduzindo a perspectiva de geadas intensas em regiões canavieiras. Nesta manhã, persiste o recuo do brent agora em -1% e o adoçante segue precificando este alívio do cenário de alerta climático.
De acordo com Climatempo, os riscos de geada no Centro-Sul foram reduzidos diante da intensidade dos ventos e nuvens no sul do Brasil que impediram a queda brusca nas temperaturas. Segundo dados do sistema TEMPOCAMPO, até dia 20 de maio as temperaturas mínimas devem variar de 1 a 8ºC, entretanto, a variação entre 1 e 3ºC são as mais preocupantes para os canaviais onde configuram já geadas de intensidade moderada, com possibilidade de danos mais expressivos aos canaviais em início do desenvolvimento.
Nesta semana, o preço do etanol hidratado segue estável com movimento lateral frente a semana anterior, precificado em R$ 4,05 (PVU Ribeirão Preto) com paridade estimada de 20,40 c/lb com o NY. Enquanto o anidro seguiu precificado em R$ 4,00 (PVU Ribeirão Preto) com paridade de 22,18 c/lb. Neste cenário, a paridade de reajuste da gasolina pela Petrobras é de R$ 0,1748, praticamente metade da discrepância vista no início da semana, reduzindo bastante a expectativa de mudanças pela empresa no curto prazo, mantendo a expectativa ainda de correção para o etanol com o avanço da safra.
Câmbio
Fechamento (18/mai): 4,9714 (+0,64%)
Viés do dia: misto/altista
Suporte: 4,90
Resistência: 5,08
Dollar Index: 103,4450 (-0,35%)
Na última sessão, o dólar interrompeu as consecutivas quedas vistas nos últimos quatro pregões, refletindo um cenário externo mais pessimista no momento. O movimento, além de visto como uma correção para a moeda americana, também tem repercutido a ideia de que os Bancos Centrais devem adotar medidas mais rígidas a fim de conter a inflação, aumentando a ansiedade do mercado e levando investidores a se abrigarem no dólar.
Na perspectiva Americana, analistas de mercado começam a desenhar cada vez mais a necessidade de uma postura Hawkish por parte dos membros do Fed, visto que a inflação atingiu o maior patamar em mais de 40 anos. Isso motivou grandes players de diferentes mercados a elevarem suas preocupações com um possível caminhar da inflação para a recessão econômica, com indicadores de atividade econômica enfraquecendo e bolsas caindo. Ainda hoje, a agenda de indicadores Norte Americanos conta com diversas divulgações, com considerável atenção ao número de Pedidos Iniciais Por Seguro Desemprego (9h30), Índice de Atividade Industrial (9h30) e Vendas de Casas Usadas (11h), demonstrando o nível de atividade econômica no país e possivelmente dando continuidade a alta do dólar internacionalmente.
Na sessão de hoje, índices futuros de Norte Americanos e bolsas na Europa recuam, seguindo o mesmo movimento de fechamento de mercados asiáticos. As baixas decorrem de fortes liquidações nos mercados de capitais, com investidores aumentando a cautela diante do fraco resultado trimestral de varejistas, sugerindo que a inflação começa a pesar contra as atividades comerciais. Ainda hoje, mais resultados corporativos estão programados para serem divulgados, incluindo grandes empresas do setor alimentício e de varejo, consolidando novos dados para a análise e posicionamento do mercado.
Fonte: StoneX