(19/08) StoneX: Açúcar & Etanol

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(19/08) StoneX: Açúcar & Etanol

19/08/2021

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Fechamento SBV21 (18/ago): 20,17 c/lb (+15 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 19,84
Resistência: 20,37

Neste momento SBV21: 19,93 (-24 pts)

 

Apesar de um ambiente global de cautela nos mercados, os futuros do NY#11 apresentaram ganhos em todos os contratos até a tela de Out/23 (SBV3), com os vencimentos mais distantes registrando quedas nesta quarta-feira; os contratos entre Mai/22 (SBK2) e Jul/23 (SBN3) registraram inclusive suas máximas históricas.

 

Tecnicamente, indicadores sinalizam que uma correção no curtíssimo prazo não deve ser descartada (RSIs de ontem indicavam forte sobrecompra), com o mercado se aproximando da banda superior de um canal de alta que ele assumiu desde as mínimas em abril do ano passado. Eventualmente, tratamos como possíveis tais  correções até níveis ao redor de 18,90 c/lb, ainda sem alteração da tendência altista.

 

No mercado de combustíveis, apesar de um relatório do DOE relativamente altista (queda de 3233 mil barris de petróleo ante expectativa de queda de 1425 mil nos estoques americanos), a sessão foi baixista em geral para os futuros de petróleo Brent e WTI, refletindo receios sobre o recrudescimento das infecções de Covid-19 nos EUA e seus impactos na mobilidade. Hoje, o contrato contínuo do Brent recua mais de 3%.

 

No Brasil, essa forte queda do petróleo Brent deixa compradores resistentes a realizarem negócios de etanol hidratado acima do patamar de R$ 3,80/L (base Ribeirão-SP), ainda mais com a tendência da PB de tentar realizar a transmissão da queda de preços da gasolina de forma mais célere do que as altas.

 

Câmbio

Fechamento (18/ago): R$ 5,3878 (+1,74%)
Viés do dia: Altista
Suporte: R$ 5,29
Resistência: R$ 5,45

Dollar Index: 93,355 (+0,23%)

 

Um cenário político fiscal tenebroso revelou-se para os agentes nesta quarta-feira, gerando um forte sentimento de aversão ao risco e elevando o dólar à máximas não vistas desde maio. Após ir à mínima de R$ 5,2633 poucas horas após a abertura, a divisa americana entrou numa espiral de alta impulsionada por um forte ímpeto comprador na segunda metade da sessão que a fez encerrar bem próxima da máxima intradiária (R$ 5,3947).

 

Nos Estados Unidos, a divulgação das atas do Fomc nas quais a instituição deixou aberta a possibilidade de corte de estímulos ainda esse ano acelerou perdas no mercado acionário americano, intensificando a depreciação do real.

 

Já no Brasil, um combo que envolve um péssimo ambiente político e uma série de dúvidas no âmbito fiscal e aumento da pressão inflacionária se materializou ontem; o resultado foi sentido fortemente no mercado de juros futuros, com taxas de DI de prazo longo marcando altas de mais de 40 pontos-base, também chegando ao maior nível desde maio. Com isso, toda a curva a partir de julho de 2025 tem taxas de dois dígitos, enquanto o mercado tenta entender como o Bacen conduzirá sua política monetária dentro de todo esse processo a aposta na piora do cenário interno nos curto e médio prazos.

 

Hoje mercados globais operam fortemente no vermelho refletindo a decisão do Fed que já foi divulgada com pregões asiáticos e europeus fechados, ambiente que pode intensificar o clima de aversão ao risco ao longo da sessão cambial, trazendo alta volatilidade e abrindo a possibilidade que novas resistências sejam testadas.

 

Fonte: StoneX

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