(19/08/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(19/08/22) StoneX: Açúcar & Etanol

19/08/2022

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Fechamento SBV22 (18/08): 17,77 c/lb (- 47 pts)
Viés do dia: Misto/baixista
Suporte: 17,75 / 17,50
Resistência: 18,00 / 18,25

Neste momento SBV22: 17,77 (+1pt)

 

Na quinta-feira, o mercado de açúcar voltou a apresentar perdas relevantes, em grande medida influenciado pela queda do etanol, mas também por condições climáticas favoráveis no Centro Sul em agosto, com muitas regiões recebendo chuvas acima do previsto. Dados positivos da produção do Paquistão e queda de 35% nas importações de açúcar da China em julho vs. jul/21 também podem ter adicionado ao lado mais baixista.

 

O out-22 negociado em NY rompeu os 18,00 c/lb e veio encerrar o dia cotado a 17,77 c/lb, encontrando barreira em região de suporte relevante. Caso haja o rompimento do próximo suporte situado em 17,75 c/lb, poderemos ver movimento vendedor se acentuar, com primeiro alvo em 17,50 c/lb. Na manhã desta sexta-feira, o NY opera em leve alta, mas ainda vislumbramos possibilidade de mais um pregão de queda.

 

O hidratado renovou suas mínimas do ano e foi negociado ao redor de R$ 2,78/l (com ICMS, praça de Ribeirão Preto), o que equivale a um açúcar de 15,12 c/lb. Considerando o repasse às bombas das recentes quedas da gasolina A e do etanol, a paridade ao consumidor nos postos de SP poderia chegar a uma média de 63,5%, o que pode promover aumento da demanda por hidratado e colocar um piso ao atual movimento baixista.

 

Ainda que o preço internacional da gasolina tenha apresentado valorização, continua havendo defasagem próxima de -R$ 0,30/l no preço interno definido pela Petrobras, o que deve seguir como limitante/teto aos preços do hidratado mesmo caso haja melhora do consumo na ponta. Outro fator que poderia manter os preços do etanol baixos a médio prazo seria a possibilidade de manutenção de impostos federais sobre os combustíveis zerados em 2023, o que em nossa visão ainda é pouco provável.

 

Câmbio 

Fechamento (18/08): 5,172 (+0,01%)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 5,11
Resistência: 5,22
Dollar Index: 107,6 (+0,11%)

 

Antes de encerrar praticamente estável, o dólar testou novamente os R$ 5,20, em meio a uma série fundamentos baixistas e altistas. Se, por um lado, os EUA vêm sinalizando maior controle sobre a inflação  junto a sinais de melhora na economia após nos indicadores de ontem, por outro, membros do FOMC anunciam que pretendem continuar com a manutenção da taxa de juros americana por mais algum tempo, além dos recentes cortes nos juros da China buscando evitar uma recessão.

 

Internacionalmente tivemos uma sessão favorável ao dólar, alta que se deu principalmente pela depreciação do Euro, que vem passando por inflação recorde na região da moeda comum, mas com valores dentro do esperado.  
Hoje teremos uma agenda econômica praticamente vazia, sem muitos dados importantes a serem divulgados a princípio. 

 

Ainda refletindo o panorama de incertezas, destacamos queda do volume das negociações de câmbio futuro na B3, 12% abaixo da média mensal e de futuros no mercado americano. Também, houve um recuo das Bolsas europeias enquanto os mercados asiáticos fecharam mistos.

 

Fonte: StoneX

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