(19/10) StoneX: Açúcar & Etanol

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(19/10) StoneX: Açúcar & Etanol

19/10/2021

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Fechamento SBH22 (18/out): 19,35 c/lb (-45 pts)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 19,01
Resistência: 19,44
Neste momento SBH22: 19,26 (-9 pts)

 

Na segunda-feira, a curva futura do NY#11 registrou perdas descrescentes até a tela Mar'23, ao passo que telas mais distantes tiverem leve alta. Destaque para o rompimento do suporte de 19,40 c/lb do contrato contínuo Mar'22 nos últimos 15 minutos da sessão, o que pode ter levado ao acionamento de stop sells de especuladores, alcançando mínima intradiária de 19,14 c/lb. A manutenção de um saldo líquido comprado superior a 200 mil contratos de specs desde abril deste ano torna o mercado mais suscetível a quedas para realização de lucros.

 

Spreads em queda são os termômetros da precificação de um trade-flow menos apertado nos próximos meses, o que deve levar à continuidade do movimento de queda das cotações hoje. A média móvel de 100 dias de 19,01 c/lb é importante suporte, enquanto 18,80-18,50 c/lb deve representar um limite ainda mais importante no curto-prazo, já que é o patamar de paridade do etanol hidratado, cujo indicador StoneX atingiu R$ 4,15/L ontem (PVU em RP/SP) e equivale ao break-even de exportação da Índia com subsídio. Após cair 13 pts ontem para 0,21 c/lb, o spread Mar'22 - Mai'22 já opera ao redor dos 0,16 c/lb nesta manhã, sendo reflexo da recuperação da produção no hemisfério norte, demanda ainda reprimida e chuvas volumosas no Centro-Sul. Por outro lado, um cenário macro mais positivo, com queda so dollar index e recuperação do petróleo podem limitar a queda hoje.

 

Após registrar importações recordes de 6,3 milhões t de açúcar em 2020/21, a China deve reduzir o ritmo em 2021/22 para cerca de 5 milhões t - dada uma relação estoque/uso mais confortável, estimada em 7,7%  -, o que ainda seria o 2° maior volume importado da historia, mas representaria uma queda significativa frente ao ciclo passado. Enquanto isso, chuvas superam os 100 mm nos últimos 15 dias na maior parte das regiões produtoras do CS (com destaque para chuvas de 200 e 300 mm no PR), sendo esperado patamar semelhante nas próximas duas semanas.

 

Câmbio

Fechamento (18/out): R$ 5,5127 (+0,95%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,45
Resistência: R$ 5,56

Dollar Index: 93,545 (-0,43%)

 

Na segunda-feira o dólar avançou frente ao real, com um cenário externo mais averso ao risco, levando em conta os dados abaixo do esperado da economia chinesa e um cenário interno marcado por incertezas fiscais e perspectivas de estagflação. A desaceleração do crescimento chinês - 4,9% entre julho e setembro, taxa menor que os 7,9% do trimestre anterior - impactou as divisas emergentes, exportadoras de commodities ao país, em especial o Brasil. A pressão inflacionária mundial também teve impacto na sessão e deve perdurar os próximos meses, o que deve levar os países desenvolvidos a reverem suas taxas de juros, atraindo capitais para estas economias e retirando-os de economias emergentes.

 

Como forma de conter o avanço do dólar, hoje o Banco Central realizará o leilão de dólares à vista no valor de US$ 500 Mi, e demonstrará mais uma ferramenta de política monetária, sustentando a ideia da intervenção não apenas através da taxa de juros, o que alivia maiores pressões de alta acelerada da taxa cambial.

 

Hoje, as bolsas asiáticas fecharam no positivo, puxadas principalmente pelo setor de tecnologia, após um dia de alta também no setor de tecnologia dos EUA. As bolas europeias e futuros americanos também operam em alta no momento e esse otimismo no mercado internacional pode favorecer a valorização do real na sessão de hoje.

 

Fonte: StoneX

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