Fechamento SBH22 (19/jan): 19,07 c/lb (+41 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,90 e 18,70
Resistência: 19,15 e 19,25
Neste momento SBH22: 19,00 c/lb (-6 pts)
Na última sessão, os futuros do açúcar apresentaram forte recuperação, maior patamar desde dezembro/21 seguindo as movimentações do Brent e da divisa brasileira. O contrato contínuo do NY#11 chegou a alcançar a máxima de 19,15 c/lb ao longo da sessão, fechando logo abaixo desse nível. Hoje, os preços do demerara iniciam a sessão em leve queda, seguindo também a correção dos preços do petróleo bruto, na marca de 88,10 US$/barril (-0,37%).
Com conflitos ao redor do mundo, agentes levantam preocupações em torno da oferta de petróleo, o que levou a quarta alta consecutiva da commoditie, elevando 1,06% na última sessão, registrando 88,44 US$/barril. Ao mesmo passo, o movimento de apetite ao risco na última sessão favoreceu moedas emergentes, em especial o real, que apresentou forte queda, fechando no menor nível desde novembro/21. Um terceiro fator, é a remontagem das posições de especuladores, após a redução para 50.858 lotes(-53,44%) apontado no último relatório do CFTC. Tais fatores tendem a dar suporte aos níveis de preço do adoçante, com o açúcar fortemente correlacionado às movimentações do Brent e com a menor disponibilidade da commodity no mercado internacional, motivado pela valorização do real.
Ontem, a Stonex revisou suas estimativas a respeito do mercado de açúcar. Para o Brasil, com o fim da moagem se aproximando, o Centro-Sul brasileiro deve alcançar 526,7 MMT no período e, para o ciclo 2022/23, a estimativa é de 565,5 MMT, alta de 7,2%, considerando o mix de açúcar em 45,5% e o ATR médio em 140 kg/t no período.
Câmbio
Fechamento (19/jan): 5,4455 (- 0,1229%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,39
Resistência: 5,56
Dollar Index: 95,53 (- 0,08%)
Na quarta-feira, o dólar abriu em queda de 0,7% em relação ao fechamento de terça e seguiu em queda o restante do dia, encerrando em R$ 5,44, marcando queda de 2,21% em relação ao dia anterior. O movimento de queda se dá pelo apetite ao risco configurado no globo diante das variações nas commodities, principalmente do petróleo, e as falas do possível candidato à presidência e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Hoje o câmbio abre em leve alta em vista de recuperação frente a intensa queda apresentada na quarta-feira.
O câmbio despencou ao fim do dia após a entrevista realizada pelo ex presidente e provável candidato, Lula, marcada pelo discurso apaziguado, com falas mistas na busca de maior aceitação, e foco na necessidade de alianças políticas, reforçando as especulações de possível chapa com Alckmin. Tal discurso mais brando contribuiu com a valorização do real e quebra suporte de R$ 5,50, encerrando com a menor taxa cambial em dois meses.
Hoje, as bolsas asiáticas fecharam em quedas, após o corte de 0,1 pp. da taxa preferencial de empréstimos da China. Enquanto isso, as bolsas européias avançaram 0,2%, com destaque positivo para setor de turismo. Em relação aos conflitos geopolíticos apresentados ontem, a movimentação das tropas russas para a Ucrânia e os ataques aos EAU seguem como influenciadores dos preços do petróleo, que continuam a avançar.
No calendário econômico, hoje, às 10:30, teremos a divulgação dos Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego com projeção de queda de 4,34% nos valores em relação da semana anterior, de 230 mil para 220 mil pedidos, como reflexo da ínicio da retomada econômica doméstica estadunidense. Além disso, às 13:00, será divulgado o valor de Estoques de Petróleo Bruto, com projeção de alta em relação a semana anterior, de -4,553 milhões, para -0,938 milhões.
Fonte: StoneX