Fechamento SBK23 (17/03): 20,67 (-9 pontos)
Viés do dia: misto
Suporte: 20,40 e 20,04
Resistência: 20,94 e 21,12
Cotação neste momento (SBK3): 20,52 c/lb (-0,15 c/lb)
Na última sexta-feira, o contrato contínuo do NY#11 operou com certa volatilidade, chegando a testar o firme suporte na mínima de 20,53 c/lb (região próxima a média móvel da tela K23 de 20 dias), e encerrando o dia com leve queda. Apesar do fechamento negativo, o mercado ainda se mostrou bastante resiliente diante do cenário de aversão ao risco que fomentava durante a semana com a falência do SVB e temores em relação a solvência do Credit Suisse. Como reflexo, vimos a queda de bolsas e commodities, fazendo o petróleo Brent renovar sua mínima na sessão, que já tinha rompido na quarta-feira desde dez/21.
O anúncio feito ontem, em que o Banco Nacional da Suíça confirma a compra do Credit Suisse pela UBS e oferece ainda uma linha de liquidez de 100 bilhões de francos suíços a empresa como parte do acordo, certamente espantará por agora o movimento de risk off e voltará a dar mais conforto aos especuladores a manterem e/ou tomarem posições nos mercados de ativos de risco, voltando a deixar o contrato do NY#11 suscetível a novas altas.
Quanto a isso, nos fundamentos não faltam motivos que corroborem com essa visão altista de curto prazo. Isso porque até que o Centro-Sul traga seus números esperados de produção e que se veja o escoamento desse açúcar no mercado internacional, notícias vindas da Índia seguem oferecendo suporte. Apesar das falas mais recentes que fomentam a possibilidade de uma nova tranche de exportação, pela primeira vez o acompanhamento de safra mostra atraso de 1,05% versus o ano passado, e com menos 102 unidades em operação.
Nessa manhã, contudo, o açúcar opera em queda, pressionado novamente pelo mercado de petróleo, que renovou as minimas nesta manhã e chegou a testar os US$ 70/barril.
Fonte: StoneX