Fechamento SBK21 (19/abr): 16,29 c/lb (-43 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 16,22
Resistência:16,80
Neste momento SBK21: 16,73 (+43 pts)
Os futuros do demerara iniciaram a semana em queda na ICE/NY, em um movimento mais relacionado à correção e realização de lucros após a forte alta observada na última semana, do que mudança significativa nos fundamentos, apesar de alguns pontos chamarem a atenção.
O fator clima no Centro-Sul segue sob os holofotes dos agentes, sendo dos principais fatores de suporte às cotações. No entanto, destaca-se que, após atrasos nas exportações brasileiras de soja, o escoamento retomou um ritmo acelerado desde março, com embarque de 965,1 mil t em abril até 18/04 (+30% ante o mesmo período um ano antes). Ao contrário do que se pensava, os embarques de açúcar não vêm sendo tão prejudicadas por gargalos logísticos, registrando uma média diária de 122 mil t/dia em abril (comparado a 75,7 mil t/ no mesmo período de 2020), o que pode contribuir com resistência aos preços no curto-prazo.
Há 9 dias da expiração do K1 em NY, o número de contratos em aberto na tela encontra-se em 106,7 mil, comparado a 126,8 mil um ano antes, o que sugere uma entrega menor do que no ano passado, que foi recorde para o período (2,26 MMT). Dado o aumento da posição líquida comprada dos specs nas últimas semanas que suportou o SBK1, espera-se uma possível rolagem para a tela N1 nos próximos dias, movimento que deve contribuir com pressão também sobre o spread.
Dólar
Fechamento (19/abr): R$ 5,5490 (-0,7%)
Viés do dia: Altista
Suporte: R$ 5,50
Resistência: R$5,68
Dollar Index: 91,062 (-0,01%)
Ontem, o dólar voltou a se aproximar do nível de R$ 5,50, fechando no menor patamar em um mês. O movimento foi influenciado pela continuidade no enfraquecimento global da divisa americana, à medida que a retomada econômica mundial vem ganhando corpo. No Brasil, o IBC-BR, prévia do PIB, subiu 1,7% em fevereiro em relação ao mês anterior, contra um aumento esperado de 0,83%, amenizando as quedas esperadas para março e abril por conta da quarentena no agregado do ano.
Além disso, o mercado acompanha o acordo entre governo e Congresso para o orçamento, que deve ter um corte de R$ 10,5 bi em emendas parlamentares, o que melhorou o desempenho do real ante seus pares. Entretanto, sugere-se certa cautela quanto a isso, tendo em vista que após o avanço das negociações, surgiram informações de que entre R$ 100-125 bilhões de gastos previstos no Orçamento vão ser apenas retirados da meta de resultado primário do governo e do teto de gasto em uma manobra pata retirar das regras fiscais gastos que estariam relacionados com o combate da pandemia. Por isso, o cenário fiscal deve voltar a pressionar uma alta do dólar na sessão de hoje, dificultando a queda para além do suporte de R$ 5,50.
Nesta manhã, futuros de NY e bolsas Europeias registram leves perdas, com investidores atentos à divulgação de resultados corporativos. Surpreendentemente, a taxa de desemprego no Reino Unido teve leve queda para 4,9% em fevereiro, apesar de lockdown, mas um movimento de realização segue dando o tom das negociações internacionais após elevados ganhos na semana anterior, devendo levar os fatores internos a serem preponderantes nas negociações desta terça-feira.
Fonte: StoneX