Fechamento SBK22 (19/abril): 19,74 c/lb (- 52 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 20,05 e 19,70
Resistência: 20,39 e 20,53
Neste momento SBH22: 19,74
Ontem o açúcar apresentou intensa baixa, retornando ao patamar do 19,70 c/lb. Esse movimento foi influenciado pelo recuo do petróleo Brent, precificado à US$ 107,25/barril (-5,91%) e expectativa de maior exportação indiana. Nessa manhã, o mercado registra leve alta como busca por recuperação das perdas.
A produção tailandesa de açúcar da safra atual (2021/22) apresenta estimativa de superação da marca de 10 milhões de toneladas. A geração do adoçante passou por uma série de adversidades climáticas, o que levou a perda da área de cultivo da cana para mandioca nas duas safras passadas. Diante da projeção de alta na produção, têm-se expectativas de manutenção desse nível para a próxima safra 2022/23.
Ontem, a ISMA divulgou a nova estimativa da produção de açúcar na Índia da safra atual (2021/22) configurando alta de 13% em relação a temporada anterior. De acordo com as estimativas, expectativa de geração do adoçante é de 35 MMT, sem contar com o desvio de 3,5 MMT de açúcar para etanol, frente a expextativa de 27,8 MMT destinada a consumo doméstico. Somada a isso, tem-se a projeção de aumento das exportações marcando cerca de 9,5 MMT, o que deve finalizar a temporada atual com estoques superiores a 6 MMT.
Câmbio
Fechamento (19/abril): 4,6683 (+0,32%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,59
Resistência: 4,71
Dollar Index: 100,41 (-0,44%)
Na terça-feira, o par USDBRL apresentou leve valorização, em um dia marcado por aversão aos riscos frente a continuidade dos conflitos no Leste-Europeu e perspectivas de menor crescimento da economia mundial em 2022. Ainda assim, frente a outras divisas emergentes, o real obteve o melhor desempenho, sustentado pelo diferencial de juros e commodities em alta.
Na perspectiva global, as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) na última sessão apontaram para desaceleração do crescimento global em 2022, reduzindo o dado de 4,4% para 3,6%, considerando os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia como fator chave para a diminuição da projeção. Além disso, a instituição também alertou sobre o avanço dos preços ao redor do mundo, fator que tensiona um possível quadro de estagflação global. Deste modo, no médio-longo prazo, a perspectiva do FMI compromete o nível de confiança nos mercados globais, gerando cautela entre os investidores, fator que tende a fortalecer a divisa americana na busca por investimentos seguros.
Para o Brasil, o FMI revisou a perspectiva de crescimento positivamente, ajustando a projeção prévia de 0,3% para 0,8% em 2022. Por outro lado, para 2023, o fundo reduziu suas expectativas, de 1,6% para 1,4%, apontando para o cenário de forte alta nos juros e a possível redução da demanda doméstica com este cenário, considerando a correlação entre altos juros e menor estímulo para o consumo, assim como a redução da capacidade de novos investimentos.
Hoje, bolsas asiáticas encerraram a sessão com resultados mistos, com quedas significantes nos mercados chineses após a manutenção da taxa de juros em 3,7%. Bolsas europeias operam positivamente, ao passo que futuros americanos abrem em queda, aguardando a divulgação do Livro Bege, às 15:00, com novas perspectivas sobre a performance dos estados americanos, fator que pode corroborar um cenário de aperto monetário mais acelerado no país.
Fonte: StoneX