(20/05/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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20/05/2022

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Fechamento SBN22 (19/maio): 19,77 (- 6 pts) c/lb
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 19,56 e 19,35
Resistência: 20,09 e 20,30
 
Neste momento SBN22: 19,87 (+ 10 pts)
 
 
No pregão de ontem, o açúcar NY encerrou em leve recuo diante da redução do cenário de alerta de geadas mais intensas nas áreas de canaviais no Centro-Sul e também pelos registros de crescimento das exportações indianas de açúcar. Nessa manhã, o adoçante inicia em leve alta, seguindo movimento de recuperação dos últimos dois dias e em linha com valorização do Brent e da gasolina RBOB que sobe em meio à paralisação de refinarias asiáticas.
 
 
De acordo com a ISMA, as usinas de açúcar na Índia assinaram acordos para exportar 8,5 MMT de açúcar. Estima-se que até o final de abril, 7,1 MMT já tenham sido embarcadas e é esperado que mais 800 mil toneladas à 1 MMT serão enviadas até final de maio. Diante disso, reforça-se a expectativa de exportações indianas ao redor de 9 MMT neste ciclo frente a movimentação de 7,19 MMT na safra anterior (2020/21). 
 
 
Ontem o petróleo Brent encerrou em alta de quase 3%, diante da expectativa de aumento do consumo chinês em meio da flexibilização dos bloqueios contra Covid-19. Hoje o mercado continua precificando o possível aperto de gasolina no mercado asiático após algumas refinarias interromperem suas atividades na Coreia do Sul em virtude de explosões na terceira maior refinaria do país. Com isso, o RBOB voltou a ganhar força com alta agora de 1,5%.
 
 
Câmbio
 
Fechamento (19/mai): 4,9194 (-1,24%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 4,88 e 4,84
Resistência: 4,97 e 5,02
 
Dollar Index: 102,873 (+0,12%)
 
 
Impulsionado novamente por um cenário externo sedento por divisas mais arriscadas, o dólar voltou a ter perdas firmes frente ao real brasileiro nesta quinta-feira. A cotação do USDBRL chegou a romper, no intraday, o suporte psicológico dos R$ 4,90 e a marca técnica da MM de 50 dias (R$ 4,89), indo à mínima de R$ 4,88, antes de recuperar levemente no fechamento.
 
 
A despeito do desempenho das moedas - que não se limitou às emergentes, visto que o Dollar Index foi ao menor patamar em duas semanas - os índices acionários não performaram no mesmo sentido na sessão. Isso se deu porquê as divisas foram impulsionadas por perspectivas de relaxamento monetário chinês para incentivar sua economia após a política de Covid zero, além da continuidade do movimento acomodatício do BCE reforçada na ata de ontem; enquanto os mercados acionários ainda foram prejudicados pelos resultados decepcionantes de grandes companhias americanas.
 
 
Nos EUA, pedidos por seguro desemprego acima do esperado ainda reforçaram o movimento de enfraquecimento do dólar. A perspectiva de que o mercado de trabalho possa estar sendo estrangulado pela velocidade do arrocho monetário pode dar aos agentes o sentimento de que o FED talvez “tire o pé do acelerador” em seus aumentos de juros e no ritmo de redução de seu balanço de ativos.
 
 
Hoje, índices asiáticos fecharam em altas consistentes, movimento similar ao desempenho dos europeus neste momento, ao passo que o DXY recupera levemente parte das perdas de ontem. Nesse sentido, a sessão pode apresentar novamente o descasamento da direção dessas duas classes de ativos de ontem, dessa vez com cada um corrigindo parte dos seus movimentos, com índices acionários se recuperando em conjunto à recuperação do dólar globalmente.
 
Fonte: StoneX
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