Fechamento SBV21 (19/jul): 17,07 c/lb (-64 pts)
Viés do dia:Altista
Suporte: 17,05
Resistência: 17,45 / 17,65
Neste momento SBV21: 17,42 (+35 pts)
Na segunda-feira, o NY#11 auferiu grandes perdas ao longo de toda a curva futura, em meio à derrocada do preço do petróleo, cuja variedade Brent caia mais de 7% no fechamento da ICE/NY.
Tal queda se deve às preocupações dos agentes em relação ao aumento do n° de casos da variante delta da Covid-19, inclusive em países com elevadas taxas de vacinação, gerando fortes preocupações quanto à superação da pandemia e retomada econômica. Além disso, a OPEP+ chegou a um acordo quanto à retirada gradual do corte de produção do petróleo, adicionando 400 mil barris por dia a cada mês já a partir de agosto até dezembro, devendo retomar o nível de produção pré-pandemia no final 2022.
No mercado de açúcar, agentes ainda refletiam a divulgação oficial da entrega contra o açúcar branco Ago'21 em Londres na sexta, de apenas 73,4 mil t (-83% contra um ano antes e o menor patamar para o período desde 2016). Tal cenário evidencia uma demanda global pelo adoçante enfraquecida, por mais que as importações chinesas sigam em alta, alcançando 420 mil t em junho (+56,9% contra a média de 5 anos).
Hoje, futuros do demerara iniciam o dia em correção parcial das perdas de ontem. No mercado de combustíveis, destacamos que a queda do Brent foi parcialmente compensada pela alta do dólar ante o real, o que reduziu o potencial de corte de preço da gasolima A pela Petrobrás, que se encontra ao redor de 4-6 centavos. Indicador StoneX do hidratado mostra certa estabilidade Aao redor de R$ 2,57/L.
Câmbio
Fechamento (19/jul): R$ 5,2520 (+2,67%)
Viés do dia: Baixista
Suporte: R$ 5,10
Resistência: R$5,30
Dollar Index: 92,987 (+0,10%)
Em dia marcado por um sell-off nas bolsas de todo o mundo, o dólar voltou registrar forte alta contra as moedas emergentes, intensificando o movimento contra o real. O aumento das preocupações quanto à variedade delta da Covid-19 levou o dollar index a subir 0,21% ontem e à explosão do índice Vix, que mede a volatilidade das ações mais negociadas do S&P 500, chegando avançar até 33% em um único dia.
O desempenho do real frente aos seus pares foi pior, à medida que as expectativas de elevação mais agressiva de 1 p.p. da Selic na próxima reunião do Copom vão perdendo força, dado os temores para a recuperação econômica global. Assim, as apostas para uma alta desta magnitude já são menores do que a expectativa de alta de 0,75 p.p., movimento refletido pelas opções de Copom, que apontam para uma probalidade de 53% para este último cenário.
Hoje, bolsas apresentam correção, com alta ao redor de 0,6% nos EUA e Europa. Treasuries americanos de 10 anos, por sua vez, operam em queda, sinalizando um aumento do apetite de investidores por estes papéis, o que pode limitar uma queda mais expressiva do dólar ante o real hoje.
Fonte: StoneX