(20/07/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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20/07/2022

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Fechamento SBV22 (19/07): 18,84 c/lb (-57 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,77-18,74 / 18,61
Resistência: 19,06 / 19,13

Neste momento SBV22: 18,82 c/lb (- 2 pts)

 

A terça-feira foi marcada por queda acentuada do açúcar, em dia de realização de lucros, após a alta expressiva acumulada desde 6/jul. A tela de out-22 do NY voltou a fechar abaixo dos 19,00, em 18,84 c/lb (vs. 19,41 c/lb na sessão anterior). O mercado rompeu alguns suportes, mas ainda se mantém acima de média móveis importantes, com importante zona de suporte na região de 18,73 a 18,80, que se rompida poderia trazer o preço mais para baixo. É justamente esta região que está sendo testada nesta manhã de quarta-feira.

 

O anúncio de redução de R$ 0,20/l do preço da gasolina A pela Petrobras adicionou mais um elemento baixista a um mercado que já operava no vermelho, em parte influenciado pela queda do petróleo pela manhã de ontem (vale ressaltar, revertida no período da tarde). Nesta quarta-feira, o energético volta a operar em leve queda.

 

O mercado de etanol ficou ainda menos movimentado após o anúncio da queda da gasolina. Em SP ofertas giravam próximas de R$ 3,30/l com ICMS, mas os compradores ainda com baixo apetite. A gasolina A em R$ 3,896/l poderia trazer a gasolina C a R$ 5,37/l na bomba na média SP, o que implicaria em hidratado com impostos de R$ 3,21/l – ou R$ 2,90/l sem impostos (considerando paridade de 70%). 

 

Este nível de preços equivale a um NY de 16,71 c/lb, isso considerando CBIO em R$ 120 (nesta terça-feira negócios chegaram a ser registrados a R$ 76, e no final do pregão um lote de 30 mil papeis foi registrado a R$ 125). A queda dos CBIOs se deve à possível postergação da meta deste ano para 2023, medida que ainda deverá ser avaliada pelo CNPE, mas já sofre duras críticas e ameaça de judicialização por parte do lado vendedor.

 

Destacamos que a queda do preço em reais do NY poderia voltar a pressionar também o mercado interno, embora o atraso da safra do Centro-Sul ainda deva manter o prêmio do mercado interno fortalecido em relação à exportação. Atualmente a exportação do cristal 150 remunera usina de SP o equivalente a aproximadamente R$ 123/sc (com 7%), contra R$ 131-133/sc do mercado local, a depender da qualidade do açúcar (150-300 cor).

 

Câmbio 

Fechamento (19/07): 5,4127 (-0,44%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 5,36 e 5,27
Resistência: 5,47

Dollar Index: 106,900 (+0,33%)

 

Após operar abaixo da marca psicológica dos R$ 5,40 na maior parte da sessão, atingindo R$ 5,36 na mínima do dia, o dólar devolveu parte das perdas e encerrou em queda mais discreta frente o real nesta terça. Nos mercados acionários, o dia também foi positivo para os principais benchmarks do globo, refletindo um pouco a melhora no humor econômico e busca por ativos com maior prêmio de risco.

 

O dia foi marcado pela terceira queda consecutiva no Dollar Index, refletindo principalmente a expectativa de fortalecimento do euro com o provável aumento de juros do BCE, além de arrefecimento da possibilidade de alta superior à 0,75 pp por parte do FED. Já o fato de o Banco Central comum da Zona do Euro estar atrás no combate à inflação, e os índices de preços da região estarem em níveis elevadíssimos, um aumento de já 0,50 pp tem sido considerado pelos dirigentes do BCE na reunião que se inicia hoje e terá um veredito amanhã. O fato, caso concretizado, pode pressionar ainda mais o DXY, mas não garante por si só que emergentes terão desempenho similar ante o dólar.

 

Hoje, índices asiáticos operaram em leve alta, em desempenho análogo ao rally americano de ontem; já bolsas europeias operam no vermelho, em tensão do mercado frente ao início da reunião do BCE. O DXY opera em alta, podendo indicar dia de cautela nos mercados à espera das decisões de taxas de juros desta e da próxima semana.

 

Fonte: StoneX

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