Fechamento SBV21 (17/set): 19,18 c/lb (-31 pts)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: 18,70
Resistência: 19,40
Neste momento SBV21: ( pts)
Os futuros do demerara encerraram a semana em queda em NY, corrigindo parcialmente a alta da véspera diante de uma possível realização de lucros por parte dos especuladores e um cenário macro mais averso ao risco.
Hoje, o mercado amanhece ampliando suas perdas e neste início de semana o cenário macro pode pesar sobre as cotações, visto que a aversão ao risco tende a se amplificar na véspera da decisão de política monetária do Fed, que ocorre nesta quarta (22).
O relatório do CFTC mostrou que, até terça-feira (14), os specs reduziram seu saldo líquido comprado em pouco mais de 22 mil lotes (-9,56%), para 209.459 mil contratos, movimento que parece ter sido revertido nos últimos dias diante do leve avanço das cotações em NY. Comerciais, por sua vez, reduziram seu saldo líquido vendido em 25,4 mil lotes (-6,13%), para 389.498 contratos.
Ao longo das próximas semanas, devemos ter mais pistas quanto ao volume de entrega na expiração da tela de outubro, fator que deve nos dar uma indicação sobre o ritmo da demanda pelo adoçante.
No mercado de combustíveis, com o rally recente do Brent abre-se espaço para reajuste de cerca de 10 centavos pela Petrobras mas, sem anúncios neste sentido, a paridade nas bombas se elevou novamente, agora em 78% (ante 77,6% na semana passada). O cenário é amparado pela firme valorização do hidratado, que encerrou a semana cotado à R$ 3,97/L, aumento semanal de 10 centavos ou 2,5% (indicador StoneX PVU em RP-SP). A reversão deste cenário se torna mais difícil ao considerar que o CS deva apresentar uma entressafra mais longa, o que fornece suporte às cotações do NY.
Câmbio
Fechamento (17/set): R$ 5,2893 (+0,58%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,22
Resistência: R$ 5,35
Dollar Index: 93,347 (+0,18%)
O dólar encerrou a última sessão da semana passada em alta, embora bem mais modesta do que quando atingiu a máxima (R$ 5,3461) principalmente por conta do aumento do IOF para custear o novo Bolsa Família - medida vista como populista pelo mercado. Os agentes passaram a aguardar pela “Super Quarta” de decisões de política monetária aqui e nos EUA, e a divisa americana finalizou a semana com alta de 0,37%.
Na tarde da próxima quarta (22), teremos a divulgação da decisão mais recente do Fomc às 15h. Embora o mercado espere a manutenção das taxas de juros, há uma forte expectativa sobre sinalizações a respeito do início do Tapering (diminuição do ritmo de compra de ativos por parte do Fed) após dados fortes do varejo americano - o que diminuiria a quantidade de dólares em circulação na economia e exerce pressão altista sobre a nossa taxa de câmbio.
No Brasil, no mesmo dia teremos também a decisão do Copom após as 18h. O mercado voltou a apostar em uma alta de 1p.p. após declarações recentes do presidente do Bacen (fato que já poderia estar precificado), mas uma alta de magnitude maior poderia dar mais força à divisa brasileira. Na sexta (24) também espera-se que a Aneel divulgue o valor da bandeira energética de outubro e que o IPCA-15 seja divulgado com expectativa de alta, fatores que pesam muito sobre a pressão inflacionária brasileira e estão no radar do Bacen.
Hoje, em meio à feriado na China, os mercados globais experimentam uma sessão de forte aversão ao risco, com commodities e índices acionários predominantemente no vermelho; o fato se dá principalmente porquê hoje é a primeira data de vencimento da dívida da incorporadora chinesa Evergrande, e o mercado teme por um default completo que desencadearia uma crise de crédito. Além disso, preocupações com o avanço da variante Delta seguem no radar.
Fonte: StoneX