Fechamento SBV22 (19/09): 17,69 c/lb (-19 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,50
Resistência: 18,00
Cotação SBV22: 17,76 c/lb (+7 pts)
A segunda-feira foi marcada por queda expressiva do açúcar em NY, reflexo tanto do ambiente macroeconômico, como do conjunto de notícias do mercado de açúcar.
Pressionado pelas expectativas de alta nos juros dos Estados Unidos esta semana, o dólar amanheceu em alta ontem, enquanto commodities como o petróleo e açúcar abriram em baixa, buscando seus principais suportes. A queda no óleo bruto e seus derivados no início do dia chegou a abrir espaço para reajuste de cerca de R$ 0,20/l na gasolina. O diesel, que acumulava espaço para queda de mais de R$ 0,60/litro, foi reajustado em R$ 0,3040/l, passando a vigorar a partir de hoje.
Na última semana, mesmo após recuperação no nível de negociação do etanol nas usinas, que chegou a média de R$ 2,70/l (com ICMS), a paridade nas bombas continuou recuando, refletindo a queda expressiva das últimas semanas. Em SP, a paridade atingiu média de 67,3%, mas a medida que a recente alta for repassada para a bomba, número pode retornar para 70%.
Na Índia, o governo deu sinal verde aos produtores para iniciarem a contratação de até 5 MMT de açúcar para a exportação, podendo emitir permissões para volumes adicionais à medida que a safra no país avança. As usinas de Maharashtra devem iniciar as atividades a partir de 15 de outubro, com cerca de 200 unidades em operação.
Ontem a StoneX participou da Conferência da NovaCana, em São Paulo, que reune diversos participantes do mercado sucroenergético, para apresentar as novas estimativas de produção para a safra do Centro-Sul (2022/23 e 2023/24, abr-mar) e global (2021/22 e 2022/23 – out-set). Os relatórios estão disponíveis para clientes StoneX no portal de Inteligência de Mercado: my.stonex.com
Câmbio
Fechamento (19/set): 5,1694 (-1,60%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,08
Resistência: 5,22
Dollar Index: 109,789 (+0,05%)
Ontem, o dólar voltou a perder força frente ao real e outros pares, acumulando a maior queda percentual desde o dia 27 de julho. No início da sessão, a moeda estadunidense chegou a ensaiar um movimento de alta, refletindo expectativas altistas para com a decisão de política monetária do Fed na semana, mas logo devolveu seus ganhos em meio à significativa volatilidade da sessão. No mais, o Dollar Index demonstrou um movimento semelhante ao visto no real, ajustando parte de sua alta vista na sessão anterior.
Hoje, ainda que a atenção global esteja fortemente ligada à decisão do Fed na tarde de amanhã, o dia também contará com a divulgação de termômetros do mercado imobiliário norte americano, indicadores que tendem a antecipar cenários de estagnação ou aquecimento econômico. Dentre as divulgações teremos as Licenças de Construção de agosto e a Construção de Casas Novas, ambos às 9h30, devendo trazer um novo viés sobre o endividamento da população norte americana e, consequentemente, medindo seu apetite para financiamentos de longo prazo. Uma divulgação além do projetado pelo mercado tende a indicar aquecimento econômico, abrindo espaço de manobra para novas altas de juros e devendo fortalecer o dólar na sessão.
Hoje, mercados asiáticos fecharam em alta, ao passo em que futuros americanos caminham em estabilidade e mercados europeus operam em baixa na sessão. O movimento lateral visto nos EUA é reflexo das antecipações dos agentes para com a decisão dos juros na sessão de manhã, elevando o tom de cautela no dia de hoje. Na Europa, investidores aguardam o discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde (14h), devendo trazer novas perspectivas sobre a política monetária do bloco, bem como comentar sobre a atual situação da inflação na região, reforçando ainda mais um menor apetite por risco ao início da sessão de hoje.
Fonte: StoneX