Fechamento SBH22 (18/fev): 18,20 c/lb (- 8 pts)
Na sexta-feira, o contrato contínuo do NY#11 apresentou oscilação entre a máxima de 18,48 c/lb e a mínima de 18,11 c/lb. O SBH2 buscou a manutenção da recuperação apresentada na quinta, porém, encerrou em leve queda.
No mercado de petróleo, a crise entre Rússia e Ucrânia e perspectivas de acordo nuclear com o Irã seguem como principais fatores de influência essa semana. A respeito do potencial conflito no Leste Europeu, as tensões retomam diante da realização de testes de mísseis pela Rússia próximo a fronteira da Ucrânia, o que levou ao encontro de líderes mundiais visando a promoção do apaziguamento das tensões. Ao apresentar risco de abastecimento energético na Europa, a continuidade das tensões se coloca como principal fator altista no mercado hoje. Por outro lado, a possibilidade de um acordo nuclear com o Irã pode favorecer o aumento da oferta global da commodity, limitando o movimento de alta recente.
Esse final de semana tivemos pouca incidência de precipitação em grande parte das regiões canavieiras do CS, sendo um fator de maior luminosidade para os canaviais em contraste ao elevado volume pluviométrico das últimas semanas. Entretanto, algumas regiões ainda precisam de aumento no volume de chuvas em fevereiro para atingir níveis mais próximos as médias históricas. Os resultados oficiais serão divulgados no final do dia para análise completa.
Hoje a bolsa de NY não abre devido ao feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos.
Câmbio
Fechamento (18/fev): 5,1382 (-0,61%)
Viés do dia: misto
Suporte: 5,11
Resistência: 5,19
Dollar Index: 95,84 (-0,22%)
Na última sessão, o par USDBRL voltou a cair, acumulando queda 1,9% na semana e 7,78% em relação ao início do ano, com a divisa brasileira registrando o melhor desempenho dentre as moedas emergentes. Apesar do cenário internacional averso a riscos, com o conflito entre Rússia e Ucrânia ainda no radar dos agentes, o grande fluxo cambial estrangeiro motivado pelas altas taxas de juros no Brasil favorece a performance do real.
No Brasil, a semana será marcada pela divulgação de indicadores que podem enquadrar o atual cenário econômico do país. Na quarta-feira (23) será divulgado o IPCA-15, considerado prévia da inflação e, na quinta-feira (24), temos também taxa de desemprego e na sexta-feira (25), o IGP-M também trará mais informações sobre o avanço do nível dos preços. Tais indicadores podem contribuir com as expectativas a respeito da decisão do Banco Central em estender as elevações da taxa de juros caso os dados se apresentem acima do esperado.
Nos EUA, hoje os mercados devem operar com menor liquidez, uma vez que as bolsas em Wall Street não funcionarão devido ao feriado do Dia do Presidente no país. No entanto, a semana deve ser marcada pelas negociações diante do conflito entre Rússia e Ucrânia. Na quinta-feira, Joe Biden e Vladimir Putin devem se reunir para discutir o conflito, fator que deve ser determinante para o comportamento de aversão ou apetite ao risco entre os agentes.
Hoje, mercados asiáticos fecharam predominantemente em queda. Futuros americanos e bolsas europeias operam no positivo, após o anúncio do encontro dos líderes dos EUA e Rússia. A sessão de hoje conterá a divulgação do Boletim Focus às 08:00, trazendo novas informações sobre as expectativas dos agentes para as variáveis macroeconômicas brasileiras; às 13:15, Bowman, membro do FOMC, fará um discurso, podendo abordar novas informações sobre a postura do FED frente a inflação acelerada nos EUA.
Fonte: StoneX