Fechamento SBH4 (20/02): 22,75 (-33 pts)
Viés do dia: baixista
Suporte: 22,48/21,89
Resistência: 22,81 / 22,92
Mercado (SBH4): 22,68 (-31 pts)
O contrato futuro do açúcar de Nova York continuou sob pressão de baixa no dia de ontem, marcando seis sessões consecutivas com máximas e mínimas inferiores às da sessão anterior. Apesar da desvalorização da commodity ao longo do pregão, observamos uma recuperação no final, levando-o a testar a resistência da média móvel de 14 períodos, atingindo 22,81 c/lb.
Noticiário da Reuters mencionou ontem de tarde sobre a singela possibilidade de vermos a Índia exportando na próxima safra, 2024/25, apontando que caso nada mais seja desviado para o etanol nesta safra, a Índia construa estoque suficiente, abrindo esta possibilidade de ver o país exportando. Tal notícia tende a movimentar as cotações, porém, nós acreditamos ser ainda um cenário improvável, visto que a preocupação do governo indiano é atender o consumo interno de açúcar e gerando estoque de passagem suficiente, antecipando uma possível quebra maior na próxima safra 2024/25.
Os quatro países produtores da União Econômica Eurasiática processaram 53,7 MMT de beterraba sacarina, resultando em 7,3 MMT de açúcar branco em 19 de fevereiro. Isso representa um aumento de 0,8 milhão de toneladas de açúcar em comparação com o mesmo período do ano anterior. A Associação relatou que, até a data do relatório, 12 fábricas de açúcar em toda a UEE continuavam a processar beterraba sacarina (sendo 11 na Rússia e 1 no Cazaquistão), oito a menos do que na semana anterior.
No dia de hoje, todas as telas futuras do Nova York e Londres estão em queda, seguindo o movimento de ontem. Outro aspecto baixista do mercado de açúcar, é o retorno das chuvas no Centro-Sul brasileiro durante o desenvolvimento da safra 2024/25, que registrou precipitações abaixo da média em dezembro e janeiro.
Fonte: StoneX