Fechamento SBK22 (18/mar): 18,93 c/lb (+ 24 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,87 e 18,80
Resistência: 19,00 e 19,15
Neste momento SBK22: 19,13 (+ 20 pts)
Ainda em recuperação do movimento de desvalorização de 31 pontos da semana passada, o açúcar em NY busca se consolidar acima dos 19,00 c/lb nesta manhã uma vez que o otimismo acerca das negociações de paz entre Russia e Ucrânia não se repete neste início de período. O petróleo Brent está cotado a 112 USD/barril.
No Centro-Sul, até o dia 16/03, foram registrados 88,44 mm de precipitação, com projeção de mais 108,65 mm até o fim de março. Assim, ao final do mês, as chuvas devem acumular 197,10 mm na região, 56,92% acima da média dos últimos 10 anos.
No mercado de combustíveis, o hidratado registrou retração de 2,46% na sexta-feira em relação ao dia anterior, precificado a R$ 3,95/L (PVU em Ribeirão Preto/SP com impostoa), mas pode voltar a encontrar maior suporte nas incertezas internacionais acerca dos preços do petróleo. Nas bombas do estado de São Paulo, a gasolina e etanol foram precificados na média de R$ 6,867 e 4,694, respectivamente, configurando paridade de 68,35% na semana que passou.
Câmbio
Fechamento (18/mar): 5,0224 (-0,34%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 4,99 e 4,90
Resistência: 5,09 e 5,16
Dollar Index: 98,28 (+0,04%)
Na sexta-feira, o real continuou a apresentar ganhos frente a divisa americana, que tocou a mínima de R$ 4,99, em meio a redução dos preços das commodities no mercado internacional. Em um cenário de avanço nas negociações diplomáticas entre Rússia e Ucrânia, com certo otimismo entre os agentes e maior apetite por riscos, o par USDBRL reduziu 1,0% na comparação semanal, acumulando queda de 2,6% no mês e de 11,5% no ano.
No cenário interno, a semana deve ser marcada por divulgações do Banco Central a respeito das perspectivas e estratégias para os próximos meses. Na terça-feira (22), será divulgada a Ata do COPOM, que deverá trazer mais informações a respeito dos próximos passos sobre a elevação dos juros no país, com a instituição sinalizando um aumento de mesma magnitude na próxima reunião, em maio. Na quinta-feira (24), o Relatório Trimestral de Inflação também deve indicar a percepção do Banco Central sobre os impactos do conflito no Leste-Europeu, com o choque de oferta que deve elevar os preços em escala global. O relatório deve trazer ainda os cenários e projeções macroeconômicas para os próximos meses, com a possibilidade de indicar a expectativa do BC para o fim do ciclo do aperto monetário.
Na perspectiva internacional, apesar da semana anterior apresentar maior otimismo frente as negociações do conflito ucraniano, não houveram avanços concretos na resolução, com a Rússia dando continuidade aos ataques, sob o pretexto de que a Ucrânia estaria propondo medidas “irrealistas”, prolongando as negociações.
Nos EUA, agentes devem observar as falas dos dirigentes do FOMC nos próximos meses, uma vez que diversos membros sinalizam a necessidade de um aumento de no mínimo 0,50 p.p. ainda este ano, fator que deve trazer certo suporte ao dólar caso confirmado.
Fonte: StoneX