Fechamento SBN22 (17/06): 18,60 c/lb (+2 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,45
Resistência: 18,94
Neste momento: 18,63 (+0,03 c/lb)
Após um dia de bolsa fechada em NY, o açúcar bruto abre hoje próximo à estabilidade, com influências mistas no radar e recebendo suporte principalmente do mercado de combustíveis, com o petróleo Brent operando em alta de cerca de 1% e gasolina Rbob em +3,5%.
No mercado internacional, a divulgação dos dados de importação da China contribuiram com a leve alta do açúcar branco em Londres, especialmente em meio à limitação imposta sobre as exportações indianas. Em maio, a China importou 260 mil t de açúcar, aumento de 42,7% sobre o mesmo mês do ano passado.
No Brasil, o cenário político conturbado e a decorrente alta do dólar, que renovou as máximas deste mês ontem, também contribuem com pressão baixista ao açúcar. Por outro lado, o mercado de etanol ainda pode oferecer certo suporte, especialmente após o reajuste de preços da Petrobras na semana passada, já que a alta “anula” em partes a perda de competitividade gerada pela redução dos impostos da gasolina.
Nos últimos dias, as indicações de pedidas ouvidas pela StoneX tem girado em torno de R$ 3,65/litro na região de Ribeirão Preto (com impostos) – equivalente a 18,35 c/lb (considerando CBIOs), porém a liquidez tem se mantido baixa devido às incertezas que rondam o cenário tributário. Ainda assim, de acordo com nossas estimativas, após o reajuste da Petrobras o etanol PVU teria espaço para buscar os R$ 3,91/litro – equivalente a 19,43 c/lb. Um dos principais fatores que tem mantido a paridade do NY elevada é o mercado de CBIOs, que já tem papeis negociados acima de R$ 170,00, equivalente a mais de 100 pontos base NY.
Câmbio
Fechamento (20/jun): 5,1906 (+0,73%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,10
Resistência: 5,25
Dollar Index: 104,089 (-0,58%)
Seguindo de uma sessão com baixa liquidez em decorrência do feriado nos EUA, o dólar apresentou discreta apreciação diante do real no dia ontem. O movimento, ainda que menos relevante visto o baixo volume de negociações, resultou das expectativas para um ciclo de aperto monetário mais agressivo nos EUA, levando o dólar à avançar diante de divisas emergentes como o real.
Internamente, a sessão de hoje será marcada pela divulgação da ata do Copom (8h), com investidores atentos as razões pelas quais o BC incluiu as projeções do IPCA para 2024. A suspeita se da pela desancoragem das bandas de inflação dificultar medidas que tragam o índice de volta aos patamares pré estabelecidos sem penalizar severamente a economia. Tal divulgação também deve impactar no mercado de divisas, visto que trará um novo panorama sobre a austeridade econômica brasileira para o exterior, possivelmente suportando o real caso a Selic volte a ser projetada além dos 13,25%.
Hoje, mercados asiáticos encerraram a sessão majoritariamente em alta, ao passo em que bolsas europeias e futuros americanos sobem em meio à perspectiva de um Fed mais agressivo em seu aperto monetário. Ainda que tal movimento venha após a volta do feriado nos EUA, as poucas divulgações do setor econômico de hoje devem trazer poucos impactos para o viés da sessão, visto que a agenda do dia se resumirá a Vendas de Casas Usadas nos EUA (11h) e o discurso de Barkin, membro do FOMC (12h).
Fonte: StoneX