Fechamento SBH3 (20/10): 18,39 (-26 pts)
Viés do dia: misto/altista
Suporte: 18,23
Resistência: 18,90 e 18,41
Cotação neste momento (SBH3): 18,40 (+0,01)
A última quinta-feira foi palco de mais uma sessão de queda para o açúcar, com o março recuando -0,26 c/lb (-1,39%), cotado à 18,39 c/lb no fechamento. Mesmo em meio ao recuo do dólar e avanço do petróleo, o açúcar ainda não conseguiu encerrar uma sessão no positivo essa semana, o que nos parece estar relacionado com as notícias recentes sobre a Índia.
Dado que as duas principais fontes de suporte do açúcar no curto-prazo são o aperto no trade-flow (especialmente do refinado) e as chuvas no CS-BR (que limitam a ampliação da oferta na região), os preços parecem arrefecer em meio às sinalizações de alívio sob esses dois prismas. Do lado do refinado, sob influência da expectativa de maiores exportações indianas, o diferencial Lon/NY (Z/H) segue recuando, cotado a US$ 122,50/t no fechamento de ontem com queda de 5,5/t, bem como o spread entre as telas de Dez/Mar do Londres, negociado ontem à US$ 31,90/t no fechamento.
Em relação ao CS-BR, a estimativa da StoneX divulgada ontem prevê moagem de 28,90 MMt, para o relatório da UNICA referente à 1Q de out/22, que deve ser divulgado na semana que vem. Para a produção de açúcar a projeção é de produção de 1,93 MMt, com mix de 46,0% - foram considerados 4 dias de perda de moagem devido ao volume elevado de chuvas no período. Ainda que a 1Q de out/22 deva ainda sentir os efeitos do atraso na moagem, a perspectiva de clima mais seco – em especial ao longo de novembro – eleva a possibilidade de uma postergação do encerramento da safra.
O encerramento abaixo da média móvel de 100 dias (18,41) ontem, pode fomentar novas baixas – motivada pela liquidação de posições compradas mais frágeis. Nessa manhã o açúcar negocia próximo da estabilidade, mas já testou nova mínima semanal a 18.26 c/lb.
Fonte: StoneX