Fechamento SBH21 (22/jan): 15,87 c/lb (-18 pts)
Viés do dia: Misto/Altista
Neste momento SBH21: 16,03 (+16 pts)
Na última sexta-feira o contrato contínuo do NY#11 sofreu perdas, com ambiente macro de aversão ao risco atraindo mais uma liquidação spec. Bloqueios mais restritivos implementados na Europa e no Brasil, fomentaram o enfraquecimento do real, realizações no mercado acionário e queda nas commodities como também as de de grãos, petróleo e derivados. Na semana, o NY mar/21 teve recuo de 58 pontos, interrompendo a sequência de cinco semanas de ganhos.
O relatório do CFTC referente às posições dos agentes na última terça-feira (19), mostrou que o saldo comprado dos especuladores alcançou 236.786 contratos (+1% no período). Durante o período analisado, o continuo se valorizou em 24 pontos (1%). Já os comerciais reduziram seu saldo vendido em 0,6% no comparativo semanal, para 503.307 contratos. Esse movimento dos fundos têm seguido os fundamentos que apontam para um déficit do ciclo 20/21, mas de olho no cenário macro e aceleração da safra indiana.
No Brasil, o etanol hidratado encerrou a sexta-feira cotado a R$ 2,60/L PVU base RB/SP (+2,36%) - indicador StoneX, bem próximo às máximas históricas. O biocombustível ainda aparenta reação ao reajuste positivo na semana passada da gasolina A pela Petrobras, maior competitividade na bomba e à medida que a entressafra do centro-sul avança. O açúcar físico segue a mesma toada e encontra suporte na recente desvalorização do real e avança no período 3,47%, encerrando a semana cotado a 107,64 R$/sc – indicador açúcar cristal CEPEA/EsalQ SP.
Dólar
Fechamento (22/jan): R$ 5,478 (+2,1%)
Dollar Index: 90,282 (+0,08%)
O câmbio operou em alta durante toda a sessão dessa última sexta-feira, e teve maior valorização em um dia desde setembro de 2020. O pano de fundo desse movimento foi aversão ao risco no mercado global, com medidas restritivas mais rígidas adotadas em diversos países e aqui no Brasil o principal drive veio do receio sobre o progresso da campanha de vacinação e elevação dos riscos fiscais. O dólar teve um caminho altista durante a semana e encerra o período com alta de 3,2%.
No Brasil, a questão fiscal e o receio com o rompimento do teto de gastos voltaram a ganhar mais corpo com declarações dos candidatos à presidência da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, de que existe a intenção de retornar o pagamento do auxílio emergencial, que foi encerrado em dezembro, junto com o fim do decreto de estado de calamidade. No exterior, o ritmo de disseminação das novas variantes do coronavírus no continente europeu deve continuar entre as principais preocupações dos investidores.
Devido ao feriado municipal em São Paulo hoje, não haverá negócios na B3, incluindo o dólar. Na agenda da semana, vale destaque para a publicação da Ata de Decisão de Política Monetária pelo Copom e do IPCA-15 de janeiro pelo IBGE na terça-feira (26), e no exterior para a Decisão de Política Monetária do FOMC na quarta-feira (27), e os resultados preliminares do PIB do país no 4º trimestre na quinta-feira (28).
Fonte: StoneX