(22/04/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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22/04/2022

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Fechamento SBK22 (21/abril): 19,87 c/lb (+ 0,25 pts)  
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,65 e 19,42
Resistência: 20,02 e 20,16

Neste momento SBH22: 19,68 (- 19 pts)


 
Ontem o açúcar apresentou alta como movimento de recuperação do recuo do dia anterior. Nessa manhã, o contrato inicia em queda e chega a testar o suporte de 19,64 c/lb. Tal variação apresenta influencia do petróleo Brent, precificado à US$ 106,97/barril (-1,36%).

 

A Administração Geral das Alfândegas da China divulgou os dados de importação de açúcar referente ao mês de março/22, sendo estes apenas 120 mil toneladas de açúcar, frente a 200 mil no mesmo período do ano passado, registrando recuo de 40,0%. A redução do consumo do adoçante se dá pelo descontrole pandêmico na China ao longo do ano com diversas medidas restritivas agressivas que levaram a perda do potencial de consumo e do restante da cadeia logistica. Além disso, após meses de adversidades climáticas, o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China divulgou que a estimativa de produção total do país é de 10,1 milhões de toneladas, uma variação anual de -5,6%. Sendo assim, ao mesmo tempo que a China apresenta potencial de importação de açúcar, tem-se a redução do consumo devido a continuidade das medidas restritivas. 

 

A segunda quinzena de abril apresentou forte redução da incidência de chuvas no Centro-Sul, até o dia 19/04 foram registrados 61,85 mm de precipitação. Após revisão da estimativa de chuvas para o restante de abril é esperado mais 10 mm até o fim do mês, acumulando 71,85 mm, estabelencendo os níveis pluviométricos dentro da média dos últimos 10 anos. A projeção para o início de maio é de continuidade da desaceleração das chuvas na região, com isso, tem-se um cenário positivo para o processo de moagem da cana.

 

Câmbio

Fechamento (21/abr): 4,6220 (-0,99%)
Viés do dia: misto
Suporte: 4,60
Resistência: 4,71

Dollar Index: 101,028 (+0,45%)

 

Seguindo de um dia sem negociações na B3, decorrente do feriado de Tiradentes no Brasil, a taxa de cambio permaneceu inalterada em relação ao fechamento de quarta-feira, mantendo-se ao nível da última chamada. Vale notar que apesar da agenda vazia quanto aos indicadores domésticos ao retorno do feriado, ruídos no cenário político com a suspensão do decreto de prisão de Daniel Silveira por Bolsonaro voltaram a levantar dúvidas sobre a austeridade do líder brasileiro no exterior, podendo impactar consideravelmente a sessão de câmbio no dia de hoje. 

 

Em meio a declarações de dirigentes do Fed, incluindo seu presidente Jerome Powell, o dólar apresentou notável volatilidade na sessão de ontem e levou o Dollar Index a encerrar a sessão acima dos 101 pontos. Em grande parte, o movimento de alta refletiu diversos comentários a respeito da possibilidade de elevação acelerada dos juros nos EUA, o que se contrapôs a declarações similares do BCE e reverteu as altas do euro frente ao dólar na sessão. Para hoje, haverá a divulgação do PMI dos setores de serviço, industrial e o composto nos EUA, devendo impactar a taxa de câmbio a medida que o mercado precifica o as divulgações em relação ao cenário econômico do país.

 

Ao início da sessão de hoje, futuros dos EUA operam com discretas baixas ao passo em que bolsas europeias aceleram perdas decorrentes das declarações sobre a aceleração do aperto monetário no bloco no dia de ontem. Na Ásia, mercados encerraram majoritariamente em queda,  com agentes cautelosos frente as declarações do presidente Banco Central da China agendadas para hoje, com os últimos comentários do dirigente, Yi Gang, sugerindo que seu objetivo é garantir preços estáveis ao passo em que mantém o apoio ao desenvolvimento econômico na região.

 

Fonte: StoneX

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