Fechamento SBV21 (21/jul): 17,67 c/lb (+26 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,27
Resistência: 17,96
Neste momento SBV21: 17,62 (-5 pts)
Em uma sessão de forte recuperação dos futuros do petróleo e enfraquecimento do dólar, o NY#11 registrou altas ao longo de praticamente toda sua curva futura, com os contratos mais próximos sendo os mais beneficiados, à medida que especuladores aumentaram suas posições compradas.
O açúcar operava de forma mista/baixista no início da sessão, até que foi divulgado ao mercado que uma importante trading revisou seus números de produção para a atual safra do CS brasileiro: previsão de quebra de 16%, com moagem de apenas 510 MMT, o menor número em pelo menos 10 anos. Com a divulgação da notícia somando-se à perfomance das commodities do complexo energético, a segunda metade da sessão foi de forte alta, com o contínuo subindo 1,49%.
O mercado segue extremamente preocupado com os impactos das geadas em importantes regiões canavieiras: áreas do sul de Minas e de São Paulo vêm enfrentando as temperaturas mais baixas nas últimas décadas. O real impacto só poderá ser mensurado ao longo dos próximos dias, mas pode não só afetar o rendimento na atual temporada, bem como na safra 22/23, já que não se sabe como as soqueiras de cana reagirão à condições tão adversas; tais pontos certamente seguirão no radar dos agentes e podem dar suporte ao mercado.
Câmbio
Fechamento (21/jul): R$ 5,1880 (-0,65%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,10
Resistência: R$ 5,27
Dollar Index: 92,763 (+0,00%)
Em nova sessão altamente volátil, o dólar registrou queda ante o real nesta quarta-feira, após passar boa parte da sessão em alta. Com a agenda interna ainda relativamente parada, o exterior seguiu ditando boa parte do movimento, à medida que agentes monitoravam redução do risco de uma nova grande onda de Covid-19 e a recondução de Jerome Powell como mandatário da autoridade monetária da maior economia do planeta.
No Brasil, do meio para o fim do pregão o mercado passou a ler como positiva a provável indicação do senador Ciro Nogueira (PP-PI) à Casa Civil como uma sinalização da boa relação entre o Planalto e o Centrão, o que daria maior base ao governo federal para avanço na pauta de reformas, o que deu o tom mais baixista ao dólar no final das negociações do pregão cambial.
Hoje, a grande expectativa da sessão se forma ao redor da decisão de política monetária do Banco Central Europeu, às 08:45. Embora a expectativa do mercado seja de manutenção dos juros da economia do bloco no atual patamar, talvez ocorram sinalizações hawkish da autoridade monetária europeia, o que poderia fortalecer o euro e, talvez, servir como base à alguns membros do Fomc defenderem a mesma postura por parte do FED.
O dia começa com bolsas operando em alta ao redor do globo, indicando que a sessão deve ser de continuidade do movimento de apetite ao risco retomado nos dois últimos pregões.
Fonte: StoneX