Fechamento SBV22 (19/08): 18,09 c/lb (+ 32 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 17,70 e 17,36
Resistência: 18,20 e 18,50
Neste momento SBV22: 18,03 (- 6 pts)
Na última sexta-feira, o açúcar chegou a testar a mínima de 17,61 c/lb, mas tomou fôlego e avançou na bolsa de NY, chegando a testar a máxima de 18,20, e com fechamento um pouco abaixo. O mercado internacional na sexta-feira teve viés misto e o açúcar operou em um movimento mais técnico de reconstrução de preços, após 4 sessões de queda na semana. O contrato contínuo do branco, SWV2, fechou a sessão em 550,10 (+11,20 USD/ton), com um prêmio do branco negociado encerrando a 151,28 usd/ton.
O spread V-H avançou 4 pontos na sessão passada e terminou a semana cotado a 0,05 c/lb. Esse diferencial acumula alta de 20 pontos desde o começo do mês, e segue extremamente fortalecido, principalmente quando comparado a média dos últimos 5 anos para o período de -0,77 c/lb. A diferença de mais de 80 pontos para essa média reflete uma demanda de curto prazo mais suportada, com lineups ainda elevados nos portos de Santos e prêmios de exportação nas máximas dos últimos anos, em meio a um mercado do branco apertado.
Hoje as negociações do demerara abriram em queda, impulsionado por ambiente macro mais fraco com queda do petróleo Brent, com renovações de comentários e especulações a respeito dos aumentos agressivos das taxas de juros dos EUA e efeitos na economia global e a demanda por combustível, enquanto um dólar mais forte também pesava, com avanço do DXY. O Out/22 chegou a encostar na mínima de 17,81 porém engatou um movimento de recuperação na rampa do petróleo que saiu de queda de 2,66% para alta em torno de 0,10%, com forte volatidade nessa manhã de segunda-feira.
Câmbio
Fechamento (19/ago): 5,1695 (+0,00%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,08
Resistência: 5,23
Dollar Index: 108,341 (+0,16%)
O dólar encerrou com estabilidade na última sexta-feira, após oscilar entre 5,16 e 5,21. O movimento refletiu o pessimismo internacional frente aos dados de inflação no Reino Unido e Alemanha, mas contraposto por um maior apetite por risco diante da desaceleração da inflação dos EUA, favorecendo países com maiores diferenciais de juros como o Brasil. No Dollar Index também foi visto um movimento semelhante ao real brasileiro, com o índice avançando apenas 0,06 centavos ao fechamento anterior.
A sessão de hoje, relativamente discreta em termos de indicadores domésticos e internacionais, contará com a divulgação semanal do Boletim Focus, às 8h25, e com a Receita Tributária Federal, às 14h. Ainda que ambos os dados sirvam como termômetros à economia brasileira, as divulgações recorrentes deverão trazer poucos impactos à paridade cambial, servindo melhor como métrica para as expectativas do mercado e avaliação da receita federal originária de tributos, respectivamente.
Hoje, mercados asiáticos encerraram em alta, repercutindo a divulgação da redução da Taxa Preferencial de Empréstimos na China ontem, às 22h15. O dado é visto como métrica importante para a economia chinesa, repercutindo o nível de investimentos de capital privado do país. No mais, mercados europeus e futuros americanos operam no vermelho, com a manutenção dos temores de elevações de juros na Europa e frente à iminência do simpósio econômico anual do Fed, que deve iniciar na quinta-feira, e adicionar volatilidade ao mercado em meio às expectativas do encontro.
Fonte: StoneX