Fechamento SBV21 (21/set): 18,97 c/lb (+11 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,50
Resistência: 19,50
Neste momento SBV21: 19,24 (+27 pts)
Na terça-feira, os futuros do demerara apresentaram alta moderada em NY, sem recuperar totalmente as perdas da véspera. O mercado refletiu, principalmente, um dia de menor aversão ao risco nos mercados internacionais após o arrefecimento da cautela ao redor falência da empresa chinesa Evergrande.
Com isto, grande parte das commodities apresentou recuperação parcial, incluindo o petróleo do tipo Brent, fornecendo suporte para a dinâmica do açúcar. Hoje, as cotações amanhecem em alta, mas a iminência da divulgação da decisão do Fed, hoje às 15h, em conjunto com a retomada dos negócios após o feriado na China, ainda pode trazer certa volatilidade para a sessão.
No campos dos fundamentos, a maior competitividade do mercado doméstico indiano (com preços internos nas máximas de 4 anos) contribuiu para a correção do mercado e ameaça a oferta do adoçante, principalmente durante a entressafra brasileira. Suporte também é encontrado no mercado de combustíveis, onde o indicador StoneX fechou à R$ 4,00/L para o hidratado, aumento semanal de 9 centavos ou +2,3% (PVU em RP-SP). Pedidas no patamar dos R$4,00/L já haviam sido observadas, mas pela primeira negócios foram registrados, o que equivaleria a 18,46 c/lb em preços de NY; sua sustentação tende a limitar quedas mais expressivas do açúcar, fortalecendo o suporte de 18,50 c/lb.
Câmbio
Fechamento (21/set): R$ 5,2726 (-0,97%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,20
Resistência: R$ 5,35
Dollar Index: 93,195 (-0,01%)
O dólar encerrou a terça-feira em queda ante o real, devolvendo a alta observada na véspera. No início do pregão, o movimento foi influenciado pelo exterior menos avesso à ativos de risco, ao passo que temores quanto à falência da incorporada chinesa Evergrande eram atenuados – em parte – pela perspectiva de que o Banco Central da China agirá para atenuar possíveis impactos e, também, pelo ocorrência do feriado no país. Hoje, bolsas asiáticas avançam levemente, o que parece indicar a continuidade deste alívio.
Em seguida, o noticiário doméstico trouxe suporte ao real em meio ao desenrolar do encontro entre os chefes da Câmara, Senado e Ministério da Economia ao redor da PEC dos precatórios. A conversa estabeleceu que a proposta voltará a ser tratado pelo Congresso, respeitará o teto de gastos e que abarcará sugestões do Judiciário. O fato do tema voltar para pauta trouxe alívio para os agentes financeiros, o que levou o real a apresentar um dos melhores desempenhos do dia. Arthur Lira, presidente da Câmara, agendou para hoje a instalação da comissão que avaliará a PEC, mantendo o assunto no radar ainda na sessão de hoje.
Para o dia, os holofotes estarão voltados para as decisões de política monetária nos EUA e no Brasil, a serem divulgadas às 15h e 18h, respectivamente, o que deve trazer certa cautela e volatilidade para a sessão de hoje, ainda que mercados amanheçam no positivo. Lá fora, investidores buscarão detalhes sobre a redução de compras de ativos do FED e um tom mais hawkish (mais favorável ao aperto monetário) deve fortalecer o dólar. Aqui, as apostas apontam para alta de 1 p.p. na Selic e valores acima dessa magnitude podem fortalecer o real.
Fonte: StoneX