Fechamento SBH24 (21/11): 27,75 (+19 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 27,48 / 27,00
Resistência: 27,81 / 28,00
Cotação neste momento (SBH4): 27,60 (-15 pontos)
O açúcar voltou a se consolidar acima das médias móveis mais curtas, em mais um pregão de alta nesta terça-feira. Nesta manhã, o mercado abre em queda, em direção ao primeiro suporte de 27,48 c/lb, formado pela média móvel de 14 dias.
Conferência realizada em Londres foi palco de apresentações com viés mais altista para preços, reforçando a ideia de trade flow apertado para os próximos meses, com gargalos logísticos no Brasil ofuscando a produção acima do esperado do Centro Sul. Adicionalmente chuvas excessivas na Europa ameaçando o desempenho da safra de beterraba também podem estar por trás do suporte do mercado.
Algo que chama a atenção, por outro lado, é que usinas da região Nordeste, que não tem sofrido com o gargalo logístico visto no Centro Sul, relatam demanda internacional limitada. Ou seja, há produto disponível em locais menos abarrotados, mas ainda assim não se vê uma demanda tão presente com os níveis de preços atuais. Dados de importação de açúcar da China mostram que o país deve ter aproveitado bem a barrigada que o mercado teve em julho/agosto. As importações vem em crescente desde então e atingiram impressionantes 920 mil tons apenas no mês de outubro, 77% a mais na comparação anual.
De toda forma, é possível que os fundos especulativos se animem com o movimento visto desde segunda-feira, e tentem puxar o mercado mais para cima.
No mercado de etanol, destacamos preços enfraquecidos, com a possibilidade de reajuste negativo na gasolina pairando sobre o mercado. Com alta no preço dos derivados e do dólar hoje, a defasagem diminuiu. Mas ainda assim, estimamos R$ 0,13/l na gasolina e R$ 0,38/l no diesel. Também chamou a atenção negociação de hidratado realizada nesta terça-feira na B3, a preço flat de R$ 2.355/m3 (equivalente a aprox. R$ 2,72/l base Ribeirão Preto com impostos), linear para todo período da safra 24-25.
Fonte: Investing.com