Fechamento SBH22 (21/dez): 18,74 c/lb (+ 15pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,57
Resistência: 19,00 e 19,27
Neste momento SBH22: 18,97 c/lb (+ 23pts)
Após forte recuo da maioria das commodities na véspera, a terça-feira foi de leve recuperação nos preços, movimento que acompanhou o desempenho do petróleo bruto. Hoje, o NY#11 abre a sessão em alta, voltando a buscar níveis mais próximos do patamar dos 19 c/lb.
A Administração Aduaneira da China divulgou os dados de importação do país em novembro, que atingiu 630 mil ton de açúcar (acima da média dos últimos anos). Parte desse consumo é alimentado pela exportação brasileira que está mais atrativa que o produto no mercado doméstico chinês. Além disso, as adversidades climáticas na China, com destaque a forte incidência do La Niña, apresentaram impactos negativos e a estimativa é de queda de 4,7% na produção no ciclo 21/22.
No mercado de combustíveis, o hidratado tem sido precificado à R$ 3,99/L (PVU RP-SP), seguindo com baixa liquidez, apesar de indicações de melhora nas saídas em possível movimento de recomposição de estoques. De qualquer forma, o baixo volume de negócios reflete ainda a restrição do lado da demanda e também menor disposição da ponta vendedora, uma vez que a paridade com o NY#11 a esse preço é de 17,09 c/lb. Por outro lado, o recente desempenho dos futuros do petróleo indicam espaço para alta dos preços da gasolina A e consequentemente suporte para nos atuais níveis para o biocombustivel.
Câmbio
Fechamento (21/dez): 5,7449 (+0,13%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,66
Resistência: 5,76 e 5,80
Dollar Index: 96,39 (-0,1%)
Na terça-feira, o dólar seguiu ganhando força ante o real, movimento marcado sobretudo pela pressão sazonal de fim de ano, quando a demanda por dólares se eleva, a fim de realizar remessas de lucros, juros e dividendos para o exterior. Mesmo com intervenção do Banco Central para tentar conter tal movimento, a divisa brasileira terminou o dia perdendo força ante o dólar.
No Brasil, a depreciação da moeda também é impactada pelo risco fiscal no radar dos agentes para o próximo ano, visto que foi aprovado o texto-base para o orçamento de 2022 com alterações na proposta inicial, que absorvem o espaço criado pela PEC dos precatórios para a expansão dos gastos no próximo ano. Hoje o texto segue a Câmara dos Deputados, e ainda precisa da aprovação final no Senado, o que levanta temores sobre mais alterações e sua aprovação com caráter de urgência, levando em conta que as atividades no congresso entram em recesso amanhã.
Nos EUA, hoje será divulgado o PIB referente ao terceiro trimestre. Tal dado pode demonstrar o quadro da recuperação econômica do país após a reabertura dos mercados e, caso positivo, reforçar a retirada dos estímulos e a política de aperto monetário do Fed a fim de conter a pressão inflacionária no país. O mercado espera alta de 2,1% para o dado.
No exterior, vale ressaltar o avanço da variante Ômicron e as medidas restritivas que já vem sendo tomada por países como Alemanha, Escócia, Irlanda e Coreia do Sul. O líder europeu ligado a OMS alertou os países para se prepararem para um novo avanço rápido nos casos de Covid-19, indicando que o tema pode seguir trazendo à tona o sentimento de aversão ao risco. Hoje, os principais índices globais operam em leva queda.
Fonte: StoneX