Fechamento SBK22 (22/mar): 19,15 c/lb (- 13 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,05 e 18,95
Resistência: 19,20 e 19,30
Neste momento SBK22: 19,22 (+ 7 pts)
Ontem, o contrato contínuo do NY#11 apresentou forte recuo nos primeiros 5 minutos da sessão, de 19,33 c/lb para 19,12 c/lb, encerrando em 19,15 c/lb. Hoje, a sessão iniciou em queda, marcando 19,13 c/lb, e logo em seguida apresentou busca por recuperação ao atingir 19,24 c/lb. No momento o mercado segue a leve alta, acompanhando o movimento do Brent, que marca USD 118,66 (+3,18%).
A colheita da safra 21/22 (out/set) na Tailândia segue impactada pelas chuvas excessivas sobre os canaviais. De acordo com o departamento meteorológico do país, na região Central, os três primeiros meses do ano superaram as médias históricas e a projeção para abril e maio é de intensa umidade e projeção de superação da média história. Diante disso, expectativa de produção da Tailândia é de 9,9 milhões de toneladas de açúcar na safra atual, que marca alta anual de 31,1%, porém, recuo de 10,5% da média dos últimos 10 anos.
No mercado de combustíveis, ontem, a ANP decretou sobreaviso de abastecimento de combustíveis. A Agência declarou que todas as refinarias e distribuidoras deverão reportar diariamente estoques dos produtos para garantia de oferta. Além disso, o Fórum dos Governadores aprovou a prorrogação do congelamento do ICMS por mais três meses.
Câmbio
Fechamento (22/mar): 4,9107 (-0,52%)
Viés do dia: misto
Suporte: 4,89
Resistência: 5,01
Dollar Index: 98,67 (+0,18%)
Na terça-feira, o par USDBRL continuou o movimento de queda, com a divisa brasileira apresentando o menor nível em 9 meses, respondendo ao fluxo elevado de entrada de capital estrangeiro, motivado pelos juros elevados e alta nas commodities no mercado internacional. O real, que já acumula queda de 11,8% no ano, lidera os ganhos globais ante o dólar em 2022.
Os ganhos da divisa brasileira são apoiados em grande parte pela busca por ganhos entre os agentes através dos diferenciais de juros entre países, considerando o ciclo de elevação da Selic, que alcançou 11,75% na última reunião. Na última sessão, a Ata da Reunião do COPOM, indicou que o ciclo do aperto monetário tem como objetivo conter o avanço da inflação no país, frente a um cenário de choque de demanda, com a retomada econômica pós-pandemia e os conflitos recentes no Leste-europeu. No entanto, a nota aponta para um “ajuste adicional” na taxa de juros básica, ao contrário de “ajustes adicionais”, como presente em atas anteriores, fator que deve indicar o fim do ciclo de elevações, com a Selic alcançando 12,75% no encontro de maio.
Do ponto de vista internacional, agentes seguem acompanhando o conflito entre Rússia e Ucrânia. Apesar da indicação do Ministério das Relações Exteriores da Rússia garantir a continuidade do presidente ucraniano, Vladimir Zelenski, fator que gerou certo alívio ao mercado financeiro global, os ataques seguem acontecendo em ritmo lento, com o exército russo sufocando cidades ucranianas através do bloqueio da entrada de suprimentos no país e ampliando os ataques através de mísseis e artilharias. Na quinta-feira, líderes europeus e o presidente dos EUA, Joe Biden, devem se reunir para discutir auxílio militar à Ucrânia e novas sanções econômicas à Rússia, fator que deve se manter no radar dos agentes.
Hoje, bolsas asiáticas encerraram a sessão com ganhos. Bolsas europeias também seguem movimento de alta, ao passo que futuros americanos abrem em queda, com agentes repercutindo às falas do presidente do FED, Jerome Powell, sobre a necessidade de resposta frente a aceleração dos preços nos EUA, indicando para a elevação em ritmo mais acelerado da taxa de juros básica americana.
Fonte: StoneX