Fechamento SBV21 (22/set): 19,33 c/lb (+36 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,81
Resistência: 19,59
Neste momento SBV21: 19,36 (+3 pts)
Em meio à uma sessão de maior ânimo nos mercados de ativos arriscados, com menor risco de default por parte da Evergrande sendo lido pelos agentes avanço do petróleo, os futuros do #11 tiveram ganhos em todos os contratos até Out/23.
À uma semana de expiração do Out/21 (SBV1), o spread V-H segue em forte carrego (-0,74 c/lb no fechamento de ontem), indicando uma falta de necessidade de antecipação de demanda por parte do mercado; a movimentação desse diferencial nas próximas sessões será crucial para determinar o tamanho da entrega contra a tela.
Já com o mercado de açúcar fechado ontem, houve a divulgação da decisão de política monetária do Fed; os agentes em geral leram a decisão de forma ambígua, uma vez que ainda não foi definido o início do Tapering mas mais diretores esperam juros subindo já em 2022. De toda forma, a continuidade de um alto volume de dólares em circulação favorece commodities, fator que foi sentido no mercado de petróleo ainda ontem e deve exercer pressão altista sobre os futuros do açúcar hoje.
No mercado de combustíveis, a alta observada no petróleo teve como pano de fundo, além dos motivos supracitados, estoques nos EUA ainda menores que o esperado mostrados no relatório do DOE. Tal dinâmica deve seguir dando sustentação ao etanol no mercado físico brasileiro, com realizações pontuais acima dos R$ 4,00 sendo registradas para o hidratado em Ribeirão.
Câmbio
Fechamento (22/set): R$ 5,2899 (+0,33%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,20
Resistência: R$ 5,35
Dollar Index: 93,203 (-0,27%)
Na chamada Super-quarta de decisões de política monetária, o dólar oscilou entre perdas e ganhos ante o real enquanto o mercado aguardava os comunicados do Fed e do Copom. Após a decisão da autoridade americana, a cotação chegou a assumir movimento de queda e se aproximar das mínimas do dia, antes de retomar alta e ir às máximas acima dos R$ 5,30, para fechar pouco abaixo deste patamar.
O Fomc emitiu comunicado muito similar ao da última reunião, porém com novos pontos novos importantes: se o mercado de trabalho americano seguir reagindo com robustez, já na próxima reunião (3/11) o início do Tapering deve ser anunciado; além disso, o consenso cresce na mesa diretora à respeito da necessidade de elevação de juros já no ano que vem. Globalmente, o dólar deve continuar seguindo um movimento ambíguo e sensível, mas que deve se tornar um fortalecimento assim que o Fed deixar clara a data de sua guinada hawkish.
Já com o mercado fechado, no Brasil o Copom divulgou sua decisão de aumentar a Selic em mais 1 p.p. para 6,25% a.a., além de deixar pré-programado um aumento da mesma magnitude no próximo encontro (27/10). Tal movimento já era esperado e precificado pelo mercado, deixando espaço pequeno para fortalecimento do real por diferencial de juros. Os agentes agora devem monitorar de perto o comportamento dos membros do comitê em busca de pistas se a instituição pode apertar o ciclo de arrocho monetário e realizar aumentos maiores na Selic nas próximas reuniões.
Hoje, bolsas asiáticas e europeias obtêm ganhos moderados em resposta ao comunicado do Fed, enquanto o mercado aguardava fatos novos para se posicionar. Na agenda econômica, teremos pedidos por Seguro-Desemprego às 9:30 e PMIs às 10:45, todos para a economia americana.
Fonte: StoneX