(24/01) StoneX: Açúcar & Etanol

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(24/01) StoneX: Açúcar & Etanol

24/01/2022

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Fechamento SBH22 (21/jan): 18,90 c/lb (- 3 pts)  
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,65 e 18,40
Resistência: 19,00 e 19,25

Neste momento SBH22: 18,76 c/lb (- 14 pts)

 

Na sexta-feira, o contrato contínuo do NY#11 encerrou em leve baixa, apesar da alta de +3,22% acumulada ao longo da semana. Os fundos especulativos voltaram a adicionar posição comprada, mas ainda com espaço de amplicar a posição líquida compra, visto a liquidação na semana anterior. Tal cenário, poderá trabalhar como limitando de quedas mais acentuadas neste momento, apesar do mercado ainda aparentemente pesado.

 

Um dos fatores que contribuiu com o movimento foi o mercado de petróleo, que trabalhou com preços recordes dos últimos 7 anos, contribuindo com a perspectiva de aumento nos preços da gasolina, o que viria a melhorar o cenário de competitividade do etanol no mercado interno brasileiro. Contudo, o que se vê nas últimas semanas é um mercado ainda lento, com usinas pouco dispostas a fazer negócio abaixo de R$ 4,00/l para o hidratado (PVU em Ribeirão Preto). E diante do cenário de demanda reduzida, é possível que os preços busquem patamares próximos aos vistos na B3 recentemente, equivalente a cerca de R$ 3,80/litro (com impostos)  - nível que o mercado de etanol poderia encontrar maior liquidez.

 

Na semana passada,  A ANP divulgou os números preliminares de venda de combustíveis no Brasil no mês dezembro, mostrando mais um mês de redução no consumo de ciclo otto, que totalizou 4.955.222 m³ (-2,306% vs. dez/20)

 

Contribuindo com o cenário de enfraquecimento da demanda, destacamos ainda o descongelamento do ICMS em fevereiro, que pode vir a elevar os preços dos combustíveis em até R$ 0,10/litro.

 

Câmbio

Fechamento (21/jan): 5,4512 (+0,27%)
Viés do dia: Misto
Suporte: 5,40
Resistência: 5,56

Dollar Index: 95,86 (+0,23%)

 

Na sexta-feira (21), o real voltou a perder força ante o dólar, após duas sessões de forte valorização da divisa brasileira, que chegou a cair 2,65% ante o par, alcançando o patamar abaixo dos R$ 5,40. O movimento da última sessão corrigiu as altas da semana, com realizações de lucros, mas também seguiu as expectativas em relação à decisão desta quarta-feira (26), quando o Fed divulgará o caminho de sua política monetária. Ainda assim, na última semana, o par USDBRL acumulou baixa de 1,0%.

 

No Brasil, esta semana contará com diversos indicadores, os quais poderão trazer novas informações sobre a aceleração de preços no país e o nível de atividade econômica, tais como o IPCA-15 na quarta (26) e  o IGP-M na sexta(28); resultados abaixo do esperado tendem a desfavorecer a divisa brasileira nesta semana. Além disso, maiores informações a respeito da PEC para redução dos preços da energia e combustíveis propostas pelo Presidente Jair Bolsonaro são esperadas. No entanto, a medida estuda a alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal, uma vez que a redução de impostos prevê a compensação através de outras formas de arrecadação e, dessa forma, o governo estuda realizar as reduções em caráter especial, sem necessidade de substituir o tributo. A medida, apesar de ser apoiada por parte do congresso, preocupa os agentes, por ser uma medida em ano eleitoral e coloca em risco a responsabilidade fiscal.

 

Nos EUA, a decisão do FOMC deve ser a principal pauta da semana. O comitê deve apresentar o aumento da taxa de juros para sua próxima reunião, em março, mas ainda não deve elevar a taxa já neste anúncio, e ainda deve descrever a política ao longo do ano, com agentes esperando em torno de 3 aumentos de 0,25 p.p. Ainda assim, os números da economia americana deverão ser monitorados de forma consistente esse ano, a fim de prover pistar sobre as ações do FED, como o PIB (Q4), que será divulgado na quinta (27).

 

Hoje, bolsas asiáticas fecharam sem sentido definido. No entanto, futuros americanos e bolsas europeias trabalham no negativo, afetadas pelas expectativas em relação a tensão na Ucrânia, com forte embate entre Rússia e os EUA, com menções de sanções econômicas caso as tropas russas, que se posicionam na fronteira da Ucrânia, não se retirem ou invadam o país.

 

Fonte: StoneX

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