Fechamento SBH21 (23/fev): 18,16 c/lb (-25 pts)
Viés do dia: Misto
Neste momento SBH21: 18,32 (+16 pts)
Diferente do observado nas telas K1 em diante, o contrato contínuo do NY#11 apresentou queda em sua antepenúltima sessão de negociação nesta quarta-feira, enquanto ao longo da curva demais telas registraram ganhos que variaram entre 0,50% e 1,08%.
De um ponto de visto técnico, já era esperada uma correção no SBH1, aliada às rolagens de posições especulativas ao nos aproximarmos da expiração do contrato. Nesse movimento, o spread H-K encurtou 41 pontos e encerrou a sessão à 0,99 c/lb.
Considerando tanto esse diferencial elevado, quanto o Open Interest do Mar'21 ainda em 51,4 mil contratos, as expectativas continuam apontando para uma entrega elevada, com estimativas preliminares em 1,5 MMT, originadas do Brasil, México, Nicarágua e El Salvador.
No mercado de combustíveis, as vendas de etanol no mercado interno na primeira quinzena de fevereiro superaram pelo 2º mês consecutivo o volume registrado na quinzena do ano anterior, desta vez em 5,8%, com 1,27 bilhões de litros: foi o que mostrou o acompanhamento de safra da UNICA dilvulgado ontem. O movimento, aliado à paridade nas bombas ainda favorável ao biocombustível, segue dando suporte ao hidratado, que registrou alta de 3 centavos no indicador StoneX e encerrou cotado à R$ 3,28/L (PVU RP-SP).
Dólar
Fechamento (24/fev): R$ 5,4219 (-0,44%)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 5,36
Resistência: 5,54
Dollar Index: 89,76 (-0,33%)
O câmbio fechou em queda nesta quarta-feira, em movimento alinhado com o comportamento de outras emergentes na sessão, em meio a valorização de ativos de risco no exterior por expectativas de contínua liquidez após declaração do presidente do Fed ontem de que a política monetário de ajuda à economia segue inalterada. Apesar de cenário externo mais ameno, o fator limitante de maiores quedas ainda veio do cenário interno que segue atento à situação das contas públicas, ao avanço das infecções por Covid-19 no país e às tensões políticas entre os poderes.
Ontem o IBGE divulgou dados do IPCA-15 de fevereiro, que registrou desaceleração em relação a janeiro, passando de uma variação de +0,78% no último mês para +0,48% em fevereiro. Ainda assim, a alta de 0,48% foi a maior para o período (fev) desde 2017. A persistência da pressão inflacionária poderá levar o BC a antecipar o reajuste na Selic, e nisso o mercado segue atento. Ontem o Presidente Bolsonaro sancionou a lei que estabelece a autonomia do Banco Central e entregou ao Congresso projeto que abre caminhos para a privatização dos Correios.
Hoje pela manhã o mercado acionário internacional amanhece tranquilo, auferindo pequenos ganhos, subindo na rampa da fala do Powell que afasta um pouco a aversão ao risco e diminui também o Dollar Index. Com o cenário internacional favorável e ambiente interno sem agendas após recentes movimentos do Presidente com a autonomia do BC e possíveis privatizações, podemos ter uma sessão baixista para o câmbio.
Fonte: StoneX