Fechamento SBN21 (21/maio): 16,67 c/lb (-37 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 16,40
Resistência: 17,20
Neste momento SBN1: 16,62 (-5 pts)
Na última sexta-feira, o NY#11 encerrou a sessão com perdas em toda a curva futura, com o spread N1-V1 cotado a -0,17 c/lb e o V1-H2 a -0,04 c/lb, apesar das preocupações acerca da oferta do adoçante persistirem o mercado corrigiu a inversão das telas, o que sinaliza menor aperto na relação oferta/demanda. Neste sentido, a seca no Centro-Sul do Brasil segue como fator crítico, mas projeções apontam para a melhora da precipitação na região nos próximos 15 dias, com 32,4mm de chuva previstos até a primeira semana de junho, o que pode amenizar a quebra de safra e reduzir o risco de uma redução ainda maior no volume de cana.
No mercado de combustíveis, nosso indicador de preço do mercado físico de etanol (PVU base Ribeirão Preto – SP) recuou essa semana, encerrando a sexta-feira com o hidratado cotado R$ 3,45/litro (-5,45% na semana) e o anidro cotado a R$ 3,50/litro (-4,10% na semana). As cotações do biocombustível corrigem o recente movimento de alta, à medida que o volume de oferta aumenta com a entrada da safra do CS e com a realidade da paridade com a gasolina na bomba em SP, principal praça consumidora do país, em 77,7%, se mostrando bem desfavorável ao consumo do etanol.
O relatório do CFTC, referente à posição dos agentes até a última terça-feira (18), apontou que especuladores reduziram seu saldo comprado em 25.598 lotes (-9,90%), para 232.974 contratos. Assim, confirma-se a realização de lucros dos specs como fator determinante para o recuo observado nas cotações do #11. Por sua vez, agentes comerciais diminuíram seu saldo vendido em 37.049 lotes, para 466.236 contratos (-7,36%).
Lembramos que nesta semana teremos nossa 9ª Conferência de Açúcar & Etanol de NY, na quinta-feira (27/05) às 15h, na qual nossas estimativas de safra para o Brasil e para o exterior serão apresentadas.
Dólar
Fechamento (21/maio): R$ 5,3554 (+1,51%)
Viés do dia: Misto/Baixista
Suporte: R$ 5,27
Resistência: R$ 5,42
Dollar Index: 89,882 (-0,14%)
Na última sexta, o dólar operou em alta ante a maioria de seus pares na esteira do fortalecimento da economia americana, e o real brasileiro liderou as perdas entre as moedas. Foi a segunda semana consecutiva de alta da divisa americana ante o real (+1,58%), maior salto semanal desde março e galgando patamares acima dos R$ 5,35 que não eram vistos desde o início de maio.
Nos Estados Unidos, foi divulgado o PMI composto do país, que registrou forte alta (68,1, a maior da série histórica) indicando uma economia americana em franca recuperação e reforçando a indicação de que pode haver uma pressão inflacionária mais prolongada do que o esperado.
No mesmo dia, dois dirigentes do FED deram declarações a respeito de que o debate sobre o corte de liquidez deve vir à mesa, o que acabou trazendo certa aversão ao risco nos mercados globais. Outros membros do FOMC darão declarações hoje às 10 e às 13h, podendo haver maior volatilidade no mercado cambial nesses horários; também será possível ter um termômetro de como a autoridade monetária americana lidará com as indicações de aquecimento na economia.
Hoje, futuros do petróleo e mercados acionários amanhecem no positivo, indicando maior apetite ao risco graças à retomada comercial. No Brasil teremos indicações a respeito dos números da inflação, com a maioria dos economistas prevendo um avanço desta: na terça (25) será divulgado o IPCA-15, enquanto na sexta (28) sai o IGP-M, ambos de maio. No exterior vale destacar a divulgação do PIB americano na quinta (27), dado que pode confirmar a expansão da economia do país; expectativas apontam que este deve ter avançado 6,4% no primeiro trimestre deste ano.
Fonte: StoneX