(24/06) StoneX: Açúcar & Etanol

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(24/06) StoneX: Açúcar & Etanol

24/06/2021

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Fechamento SBN21 (22/jun): 16,69 c/lb (+26 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 16,20
Resistência: 16,95
Neste momento SBN1: 16,66 (-3 pts)

 

Nesta quarta-feira, apoiados por um real ainda fortalecido e uma sessão favorável às commodities do complexo energético, os futuros do NY#11 registraram altas ao longo de toda sua curva futura, tendência que o mercado do refinado acompanhou em Londres.

 

Restando 5 sessões para a expiração da tela de Jun/21 (SBN1), ainda há incertezas no mercado sobre o volume final da entrega; rumores afirmam que a Argentina pode realizar a entrega de 40 a 50 mil ton de açúcar por conta na alta dos custos de frete que o país vem sofrendo, o que afasta consumidores finais de retirar o açúcar diretamente do país. Esse pode ser um dos fatores que vem contribuindo para o enfraquecimento do spread N-V, que encerrou ontem a -0,32 c/lb (-1 pt).

 

Sobre a questão hídrica do CS, os relatos do campo de que as chuvas retornaram em algumas regiões são corroborados pelos dados: no acumulado mensal até agora, o volume já supera em 14% o dado do mês de maio inteiro para a região. Historicamente, porém, as precipitações seguem bem aquém da média (a queda é de 47,7% em relação ao dado de 10 anos), o que faz com que as principais regiões produtoras ainda sofram com a estiagem.

 

No âmbito dos combustíveis, a sessão altista como supracitado teve entre seus motivos o relatório do DOE: queda substancial nos estoques de petróleo dos EUA e sem criação de estoque dos derivados. A tendência desenhada é que o forte refino acompanha a demanda que é praticamente de um ano normal, e deve seguir crescendo nos próximos meses. O fato pode ser usado como uma proxy para o mercado brasileiro de combustíveis, que caso acelere o ritmo de vacinação pode ver uma retomada abrupta na demanda.

 

Dólar
 
Fechamento (23/jun): R$ 4,9667 (+0,16%)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 4,90
Resistência: R$ 5,05
 
Dollar Index: 91,686 (-0,13%)


 
Em uma sessão mista em que operou entre perdas e ganhos, o dólar chegou a cravar uma mínima em mais de um ano ante o real, antes de fechar praticamente estável. A divisa operou dentro de um range entre R$ 4,9387 e R$ 4,9787, à medida que agentes seguiam reagindo aos sinais mistos do FED. 

 

No Brasil, um dos fatores de incerteza para a sessão foi a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o governo deve confirmar nesta semana a extensão do auxílio emergencial por mais três meses (até Out/21), o que reacende o alerta sobre a questão orçamentária federal.

 

Outro ministro, o de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que o governo trabalha para eliminar riscos sobre a oferta de energia em 2022 causados pela crise hídrica no Centro-Sul do país. O tema causa pânico sobre os problemas causados por uma possível crise energética e seus impactos sobre a economia do país, em especial sobre a inflação, e certamente passará a ser monitorado de perto pelo Copom para decisões subsequentes para a política monetária.

 

Na agenda econômica de hoje, aguarda-se principalmente a revisão final do PIB americano do primeiro trimestre, cujas expectativas são que se confirme uma alta de 6,4% em relação ao período anterior e será divulgado às 09:30h. No Brasil, às 11h teremos a divulgação do Índice de evolução de empregos do CAGED.

 

Nesta manhã, mercados operam com maior apetite ao risco, com bolsas européias e futuros de NY auferindo ganhos ao redor de 0,5%, refletindo o tom mais positivo e de correção desta semana, após uma reavaliação dos agentes quanto à decisão do FED. Além disso, hoje o presidente dos EUA, Joe Biden, recebe senadores democratas e republicanos para tentar buscar um acordo para um pacote de infraestrutura de US$ 559 bi.

 

Fonte: StoneX

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