(24/06/22) StoneX: Açúcar & Etanol

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(24/06/22) StoneX: Açúcar & Etanol

24/06/2022

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Fechamento SBN22 (23/06): 18,38 c/lb (- 7 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 18,28 e 18,19
Resistência: 18,51 e 18,65

Neste momento: 18,35 c/lb (- 2 pts)

 

Após a falha do rompimento dos 19,00 c/lb no início da semana, o açúcar NY voltou a trabalhar pressionado pelo contexto de curto-prazo. As incertezas acerca das mudanças na tributação dos combustíveis no Brasil, o recuo do petróleo no mercado internacional e a retirada de recursos do mercado pelos especuladores pesaram sobre as cotações, com o Jul(N22) recuando -7 pontos para 18,38 c/lb na última sessão.

 

Nessa manhã, os contratos futuros do petróleo voltam a subir, revertendo perdas da madrugada, num dia de maior apetite por risco que favorece também os mercados globais de ações, embora persistam temores sobre riscos de recessão. A fraqueza do DXY (dollar index) também ajuda a sustentar os preços do petróleo.

 

Na noite da última quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro sancionou o PLP 18/22, que limita o ICMS de combustíveis, gás, energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Na contramão do petróleo e outras commodities, o açúcar trabalha em território negativo nessa manhã, com recuo de -2 pontos no Jul(N2) (18,35) e -6 pontos no Out(V2) (18,29).

 

O físico, por outro lado, dá sinais de resiliência com os prêmios de exportação acima da média - tanto para o VHP (+0,10 c/lb) quanto para o Cristal (+85,0 $/T) – line-ups firmes no Brasil, e a Inversão do spread NV – em +6 pontos nesse momento.  O contínuo recuo do mercado no curto prazo tende aumentar a atratividade do refino, ampliando ainda mais o prêmio do branco (negociado na região de 145 $/T atualmente) e atraindo fluxo comprador para o açúcar bruto, o que reforça perspectiva de suporte para o NY na região de 17,00 c/lb.


Câmbio

Fechamento (23/jun): 5,2398 (+0,87%)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 5,15
Resistência: 5,30

Dollar Index: 104,148 (-0,27%)

 

Na última sessão, o dólar deu sequência à valorização frente ao real e outras divisas emergentes, encerrando a sessão ao mesmo patamar visto em ao início de fevereiro. O movimento foi visto como reflexo de um exterior pessimista quanto ao discurso de Powell no Congresso americano, levando agentes a buscarem proteção no dólar durante o pregão e pressionando a divisa brasileira. 

 

Internamente, novos ruídos na esfera política voltaram ao radar com o presidente Jair Bolsonaro sancionando a PLP 18/2022, a qual limita o ICMS de combustíveis, gás, energia, telecomunicações e transportes coletivos. Além disso, comentários sobre o incremento do programa Auxílio Brasil e Auxílio Gás e a possibilidade da instauração da CPI do MEC também seguem no radar. Tal contexto, consolidado após o fechamento do mercado ontem, volta a colocar uma interrogação sobre austeridade fiscal brasileira, corroborando com ainda mais pressões à divisa brasileira e podendo refletir em uma sessão de viés baixista para o real no dia de ontem. No mais, ainda hoje há a divulgação do IPCA-15, às 9h, devendo trazer um novo panorama sobre a inflação brasileira no último mês.

 

Hoje, bolsas asiáticas fecharam a sessão em alta, ao passo em que mercados europeus e futuros americanos seguem o mesmo movimento durante o pregão. As altas tem refletido a retomada do apetite por risco após fortes elevações nas taxas de juros, levando investidores a reavaliarem o contexto econômico atual. Na agenda internacional, o destaque do dia se da com o discurso de James Bullard às 8h30, sendo um membro expressivamente hawkish e podendo trazer novas pistas sobre as próximas decisões monetárias nos EUA.

 

Fonte: StoneX

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