(24/08) StoneX: Açúcar & Etanol

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(24/08) StoneX: Açúcar & Etanol

24/08/2021

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Fechamento SBV21 (23/ago): 19,58 c/lb (unch)
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,20
Resistência: 20,00
Neste momento SBV21: 19,71 (+13 pts)

 

Mesmo em meio à recuperação dos futuros do petróleo, cuja variedade Brent avançou 5,48% ontem, o NY#11 encerrou o dia estável. Nota-se a continuidade de aumento de carrego entre as duas primeiras telas, com o spread V1-H2 caindo 4 pts para -0,71 c/lb - cenário que precifica um trade-flow menos pressionado no curto-prazo.

 

Nesse sentido, a elevação das estimativas da Comissão Europeia para a produtividade da beterraba em 21/22 de 73,4 para 75 t/ha, 11% acima do valor registrado na safra corrente, tende a levar a produção europeia a superar a marca dos 17 MMT, podendo contribuir para uma menor dependência do CS, se ainda considerarmos volumosa produção na Ásia. 

 

De todo o modo, o acompanhamento de safra da UNICA, que será divulgado hoje às 11h, será fundamental para determinar se devemos ver a continuidade do movimento de correção, que até os 19 - 18,80 c/lb não desconfiguraria reversão de tendência de alta, ou se cotações tendem a buscar o patamar de 20 c/lb novamente.

 

Por fim, referente ao etanol, vale destacar que mesmo com  recuperação parcial o petróleo, ainda há espaço para queda da gasolina A pela Petrobras ao redor de 10 - 12 centavos, o que tem trazido menor liquidez às vendas de etanol. Indicador Stonex do hidratado fechou em R$ 3,78/L, enquanto o anidro segue mais suportado, em R$ 3,95/L, ambos PVU em RP/SP.

 

Câmbio

Fechamento (23/ago): R$ 5,3806 (unch)
Viés do dia: Misto
Suporte: R$ 5,30
Resistência: R$ 5,48

Dollar Index: 92,997 (+0,04%)

 

Na segunda-feira, o dólar encerrou o dia em estabilidade ante o real, após operar entre ganhos e perdas ao longo de todo o dia dentro do intervalo de 5,346 - 5,401. Forças baixistas do exterior, tais como a notícia de que não houve transmissão local de casos de Covid-19 na China pela 1a vez desde julho, aprovação definitiva da vacina Pfiser pelo FDA americano, que pode diminuir a desconfiança de parcela da população americana, e apostas de que o FED possa retardar a retirada de estímulos, não foram suficientes para o fortalecimento do real, mesmo com outras moedas emergentes obtendo ganhos contra o dólar, bem como queda do dólar index de 0,56%.

 

No Brasil, a preocupação com a situação fiscal e instabilidade política entre os Poderes segue dando um tom altista para o dólar. Juros futuros voltaram a subir, com taxas acima dos 2 dígitos já a partir da DI de 6 anos. Nesse sentido, o juro real alcança o maior patamar em 3 anos, encontrando-se em 3,61%. Se a expectativa de aumento de gasto público por si só já aumenta a preocupação fiscal, a tensão entre os Poderes da República torna o avanço de reformas ainda mais improvável. Devemos ter manifestações em apoio ao governo no dia 7 de setembro, o que pode levar o presidente Bolsonaro a tentar inflar sua base de apoio até lá.

 

Hoje, desenha-se uma sessão semelhante com a anterior, com o exterior podendo oferecer um tom mais baixista ao dólar, com bolsas estrangeiras subindo no embalo das notícias positivas de ontem e em meio a uma agenda econômica esvaziada, mas um cenário doméstico que sugere maior cautela de investidores, limitando o espaço de fortalecimento do real.

 

Fonte: StoneX

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