Fechamento (21/10): 5,1635 (-1%)
Viés do dia: Misto/altista
Suporte: 5,15 / 5,10
Resistência: 5,21 / 5,30
Dollar Index: 112,267 (+0,26%)
Na última semana, o real se beneficiou do acirramento da corrida presidencial no Brasil apontado pelas últimas pesquisas, que mostraram Bolsonaro se aproximando de Lula no segundo turno - fato que tem agradado investidores. Além disso, o Wall Street Journal divulgou uma reportagem de que o FED começará a discutir o a desaceleração dos aumentos nos juros a partir de dezembro. Tal possibilidade foi reforçada pela presidente do FED de São Francisco, que afirmou na sexta-feira que já está na hora de ser discutido uma a redução neste ritmo.
Esta semana, teremos a divulgação de novos dados que auxiliam o mercado a antecipar o rumo do aperto monetário nos EUA: PMI amanhã às 10:45, com projeção de 51 pontos, e discurso da secretária do tesouro às 12:00. Dados melhores que o esperado aumentam a perspectiva de alta nos juros, favorecendo o dólar. Já no Brasil, amanhã teremos divulgação do investimento direto estrangeiro e o balanço de transações correntes às 9:30, que pode favorecer o real caso indiquem maior entrada de capital no país.
Após postergação na divulgação de diversos dados sobre a economia chinesa na semana passada, esses foram finalmente divulgados ontem, com resultados em maior parte acima do esperado, especialmente o PIB com crescimento de 3,9% ante 3,4% e a produção industrial 6,3% ante 4,5%. Sendo o Brasil normalmente favorecido por um maior nível de atividade econômica na China, o real pode ser favorecido.
Esta manhã, tivemos a divulgação dos PMIs do Reino Unido e da Zona do Euro. Para o primeiro, tivemos 47,5 no setor de serviços e 45,8 no setor industrial, ambos abaixo do esperado (48 e 49,6, respectivamente). Já para o segundo, o PMI de industrial recuou para 46,6 ante os 47,8 esperados. O indicador pior do que o esprado pode diminuir o apetite por risco durante a sessão mediante maiores perspectivas de recessão.
Fonte: StoneX