Fechamento SBH4 (24/01): 24,46 (+71 pts / +2,99%)
Viés do dia: altista
Suporte: 24,04 / 23,60 / 23,20
Resistência: 24,98
Em alta expressiva de quase 3%, o contrato H24 do açúcar em NY rompeu os 24,00 c/lb e passou reto pelas principais médias móveis e resistências técnicas na sessão de ontem, em um movimento possivelmente liderado pelos especuladores.
Além do rompimento das médias móveis de 50 e 60 períodos, o indicador de força relativa (RSI) mostra ainda haver espaço para uma eventual puxada nos preços antes de o mercado entrar em território considerado sobrecomprado e perder fôlego. Por isso, não descartamos a possibilidade de o mercado testar o próximo alvo na região de 25,00 c/lb, onde se encontra a MM 200 e a retração de 61,8% de Fibonacci.
Mas o açúcar não foi o único que teve um dia de glória. Após atingir o fundo do poço, o etanol finalmente reagiu. Na B3, o biocombustível registrou alta em todas as telas de 2024, chegando a registrar negócio em R$ 2.500/m³ para o mês de novembro - equivalente a R$ 2,90/l na base de Ribeirão Preto (c/ imposto). No físico, negócios de hidratado já foram ouvidos ao redor de R$ 2,50/l.
O petróleo também operou em leve alta na sessão de ontem, voltando a fechar acima de US$ 80/barril. O movimento veio na esteira dos dados de estoques nos EUA, que reduziram expressivos 9,2 Mb na última semana, reflexo de uma frente fria que levou à interrupção da produção de petróleo em algumas localidades.
Com a recente alta do petróleo, que se reflete também nos preços da Rbob, o espaço para reajuste da gasolina A no Brasil, que chegou a mais de R$ 0,20/litro para baixo, está hoje perto de R$ 0,05/l. Tal cenário reduz as perspectivas de reajuste pela Petrobras em fevereiro como forma de compensar a alta do ICMS da gasolina nas bombas, o que pode oferecer fôlego extra aos preços do etanol nesta entressafra.
Fonte: StoneX