Fechamento SBN3 (24/04): 25,32 (+98 pts)
Viés do dia: misto
Suporte: 24,02
Resistência: 25,55
Cotação neste momento (SBN3): 25,27 (-5 pts)
A segunda-feira foi palco de novas altas acentuadas em todos os contratos de açúcar de NY#11 . A volatilidade que ocorreu ontem pareceu a de um mês inteiro, o contrato de Jul/23, o mais ativo atualmente, foi negociado em um intervalo de 137 pontos. Já o contrato de Mai/23 chegou a tocar os 25,99 c/lb e encerrou cotado a 25,91, batendo pela quarta vez consecutiva a máxima de 12 anos.
No campo dos fundamentos para açúcar o cenário permanece o mesmo, onde o aperto no balanço mundial preocupa o mercado e pressiona os preços. O movimento ainda ganha suporte extra com comercias comprando para fechar posições fixadas, no caso da usinas, numa média de 700 pontos abaixo do mercado e consumidores que aguardavam alguma correção e foram obrigados a tomar os preços atuais.
A sessão de sexta trouxe esperanças de uma correção, que é esperada pelo mercado altamente sobrecomprado com base no RSI (78,5). Um mercado assim pode sugerir correção, mas não é o que estamos acompanhando e nem o que os fundamentos sugerem. O lineup de açúcar brasileiro segue nas máximas, as preocupações com El Niño seguem firmes e as notícias de atraso no plantio e de redução de área de cana/beterraba na Europa e Tailândia seguem chegando.
Por outro lado, as projeções climáticas para o CS estão mais secas, condição necessária para a safra engrenar de vez e começar a sanar a demanda, tanto de açúcar como de etanol. E, falado de etanol, este foi negociado na casa dos R$3,50/l (PVU) e pode ter visto seu pico de preços caso a produção engrene mesmo.
Fonte: StoneX