(25/05) StoneX: Açúcar & Etanol

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(25/05) StoneX: Açúcar & Etanol

25/05/2021

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Fechamento SBN21 (24/maio): 16,83 c/lb (+16 pts)
Viés do dia: Altista
Suporte: 16,73
Resistência: 17,36
Neste momento SBN1: 17,07 (+24 pts)

 

Ontem, os futuros do demerara encerraram a sessão com altas moderadas. Tal movimento se deveu, mais uma vez, a uma tendência macroeconômica, do que a alguma mudança significativa dos fundamentos de mercado. Preços recuperaram parte das perdas de sexta na esteira da recureração das cotações do petróleo, cujo tipo Brent subiu mais de 3%, e do real, que se fortaleceu ante do dólar. 

 

Tendo em vista que especuladores respondem por cerca de 41,5% do volume total de contratos em aberto, espera-se que fatores técnicos sigam influenciando cotações. No mais, os preços do NY#11 podem encontrar certo suporte no curto-prazo, em um possível movimento comprador de comerciais, que teriam evitado a compra recentemente à espera de preços mais baixos, mas se vêem diante de um prazo menor para cumprimento de contratos, dada a aproximação da expiração da tela Jul'21.

 

 Na Índia, o percentual de mistura de etanol na gasolina segue sendo ampliado, aumentando de 7,36% para 7,63%, com 11 estados já tendo alcançado os 10% de mistura. Com isso, a meta de alcançar 20% até 2025 se torna mais realista, o que deve oferecer suporte às cotações nos próximos anos e corrobora a tendência de redução de subsídios de exportação de açúcar.  

 

No Brasil, as atenções também se voltam para o etanol, que vem sendo pressionado pela paridade mais favorável ao consumo da gasolina nos postos. Ontem, o indicador StoneX para o hidratado fechou em R$ 3,38/L, com  anidro em R$ 3,50/L (PVU, com impostos, RP/SP), quedas semanais de 6,6% e 5,0%, respectivamente.

 

Dólar

Fechamento (24/maio): R$ 5,3185 (-0,89%)
Viés do dia: Baixista
Suporte: 5,20
Resistência: 5,36

Dollar Index: 89,664 (-0,20%)

 

Ontem, a sessão foi mais favorável a ativos de risco em geral, o que contibuiu para a apreciação de moedas emergentes contra o dólar, inclusive o real. O exterior ditou o ritmo das negociações, à medida que o mercado corrigiu parte do movimento de aversão ao risco da última sexta-feira, após dados fortes do PMI industrial e de serviços levarem à expectativa de antecipação de estímulos do FED. Entretando, tal medida ainda parece bastante distante de ser tomada.

 

A queda do dólar ontem ocorreu mesmo diante do retorno de discussões no Palácio do Planalto sobre mais uma ampliação do auxílio emergencial por meio de uma nova PEC, o que deve ficar no radar dos agentes nas próximas semanas, já que seria mais um fator de pressão sobre as contas públicas. Por outro lado, em reunião realizada ontem à noite entre Paulo Guedes e os presidentes da Câmara e Senado, foi firmado um acordo para o fatiamento das propostas de reforma tributária nas duas casas do Congresso, o que pode acelerar a sua tramitação - e  oferecer um fator mais baixista às cotações do dólar hoje. 

 

Entretanto, não esperamos quedas expressivas no curto-prazo, já que pressões fiscais seguem sobre a mesa e a aproximação das eleições presidenciais torna a aprovação de reformas mais improvável, já que seria necessário que as votações acontecessem ainda este ano. 

 

No exterior, bolsas europeias e futuros de NY estendem o bom humor de ontem, com dados de confiança empresarial na Alemanha em suas máximas dos últimos 2 anos, também podendo confefir um tom mais baixista à moeda americana hoje. No calendário econômico, teremos, no Brasil, prévia da inflação (IPCA-15) às 9h e relatório de emprego do CAGED às 11h.

 

Fonte: StoneX

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