Fechamento SBN22 (24/maio): 19,75 (-2 pts) c/lb
Viés do dia: Misto
Suporte: 19,47 e 19,23
Resistência: 20,05 e 20,27
Neste momento SBN22: 19,76 (+1 pts)
Nesta terça-feira o contrato contínuo do NY#11 operou com volatilidade, registrando máxima de 19,99 c/lb e mínima de 19,45 c/lb. O movimemento de alta no início do dia foi sustentado pela decisão de limitação da exportação de açúcar na Índia, entretanto, o açúcar tentou dar continuidade à sua correção de preços retomando o recuo do dia anterior, mas ao atingir seu suporte de curto prazo teve força para retomar níveis maiores e finalizou a sessão em equilíbrio. Nessa manhã o mercado inicia no mesmo nível do fechamento atuando com cautela na expectativa do resultado da moagem da primeira quinzena de maio no Centro-Sul.
Segundo pesquisa da Bloomberg, a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul provavelmente atingiu 34,4 MMT na primeira quinzena de maio, registrando recuo de 19% em relação ao ano anterior. Hoje, a UNICA realizará a divulgação dos dados oficiais às 11:00, o que apresenta possibilidade de pressão nos preços do adoçante.
Ontem o preço do etanol hidratado apresentou leve queda, negociado ao redor de R$ 3,95 (PVU Ribeirão Preto), configurando equivalência no NY em 20,55 c/lb. Um fator que contribui para o cenário baixista no preço do combustível foi a saída do presidente da Petrobras após reajuste do diesel reforçando o cenário instável interno e configurando movimento contrário ao que o mercado esperava, de reajuste no preço da gasolina no país, algo improvável no momento.
Câmbio
Fechamento (24/mai): 4,8194 (+0,13%)
Viés do dia: Misto/Altista
Suporte: 4,75 e 4,68
Resistência: 4,90
Dollar Index: 102,350 (+0,47%)
O dólar quebrou nesta terça-feira uma sequência de quedas que já durava três sessões consecutivas, em meio à um cenário internacional misto - onde o Dollar Index seguiu em franca queda, mas com a divisa voltando a ganhar força frente a várias emergentes. Neste sentido, e após oscilar na banda R$ 4,77 a 4,85, a divisa fechou praticamente estável, buscando estabilidade após acumular 3,55% de queda desde a última sexta.
No cenário interno, o principal fator altista ficou por conta de mais dados indicando forte alta nos índices de preços: o IPCA-15, considerado a prévia do principal benchmark de inflação no país, veio em alta de 0,59% em maio, bem acima do que o mercado esperava (+0,45%). O dado traz perspectivas de que a série de aumentos na Selic não se encerre na reunião de Junho, e que o patamar terminal para a taxa de juros fique mais próximo dos 14%.
No cenário internacional, tem pesado muito as recentes declarações da presidente do ECB, Christine Lagarde, de comprometimento com aumento de juros no continente europeu: nesse sentido uma nova entrevista ontem em Davos ajudou a acelerar os ganhos do euro e enfraquecer ainda mais o DXY, que veio abaixo dos 102 pontos, à medida que isso pode gerar um fluxo de capital saindo dos EUA e voltando à Europa. Hoje, teremos a divulgação da ata da última reunião do FOMC às 15h, que caso venha em um tom menos hawkish do que o esperado pelo mercado, pode reforçar ainda mais o movimento, ou estancar a sangria caso o documento traga um discurso mais duro contra a inflação no país.
Hoje, bolsas asiáticas operaram em sua maioria em leve alta, desempenho que é acompanhado agora pelos índices europeus. Já o Dollar Index abre corrigindo parte do movimento de ontem, já retornando para cima do suporte dos 102 pontos, podendo indicar uma sessão de recuperação parcial da divisa americana globalmente.
Fonte: StoneX