Fechamento SBN21 (24/jun): 16,93 c/lb (+24 pts)
Viés do dia: Misto
Suporte: 16,63
Resistência: 17,30
Neste momento SBN1: 16,91 (-2 pts)
Em meio ao fortalecimento do real ante o dólar, o NY#11 auferiu ganhos ao longo de toda a curva futura ontem. A menos de uma semana para a expiração do Jul'21, que ocorre na próxima quarta (30), o spread N1-V1 permance em situação de carrego, a -0,31 c/lb, o que tende atrair menos açúcar para esta entrega, a qual pode ser semelhante ao do ano passado, que foi de 254 mil t (bastante inferior a 2019, quando foram entregues 2.108 mil t).
Outros indicadores também corroboram com essa tendência, como o n° de contratos em aberto, que marcam 58,5 mil lotes, contra 41,0 mil um ano antes, e o line-up pouco pressionado no Porto de Santos, atingindo 1.283 mil t (29% abaixo da média de 3 anos), dado um cenário de menor demanda e estoques de consumidores confortáveis, levando agentes a aguardarem preços mais favoráveis em meio a um balanço de O&D mais equilibrado a partir do próximo ciclo.
Com o fortalecimento do real, o preço do equivalente de exportação do cristal vem progressivamente caindo, fechando a R$ 96,52/sc ontem, enquanto o indicador Cepea/ESALQ voltou a subir para R$ 117,07/sc, patamar próximo da máxima nominal histórica. Tal discrepância encontra razão na baixa disponibilidade de açúcar no mercado interno, principalmente para a variedade mais clara. Poucos negócios tem sido registrados no mercado SPOT, e quando o são, geralmente se referem a um açúcar mais escuro, com um preço ao redor de R$ 105/sc.
Hoje, às 10h, as atenções do mercado se voltam à atualização do acompanhamento de safra do CS da UNICA, referente à 1a quinzena de junho.
Dólar
Fechamento (24/jun): R$ 4,9143 (-1,05%)
_Viés do dia: Misto _
Suporte: R$ 4,85
Resistência: R$ 5,05
Dollar Index: 91,760 (-0,04%)
Em meio a um ambiente externo mais favorável ao risco nesta quinta-feira, o dólar registrou perdas ante o real e testou o rompimento da barreira psicológica dos R$ 4,90, encerrando levemente acima deste patamar. O real novamente apresentou um dos melhores desempenhos do dia, favorecido pelo ciclo de alta da Selic.
Nos EUA, a divulgação do PIB do primeiro trimestre apontou que este cresceu à taxa anualizada de 6,4%, em linha com as expectativas. Além disso, Biden anunciou ter alcançado o acordo bipartidário para seu plano de infraestrutura de US$ 559 bi. Ambos os fatores foram importantes para o bom humor do mercado externo, refletido no avanço das bolsas americanas, enquanto o Ibovespa acompanhou a dinâmica.
No Brasil, o Relatório Trimestral de Inflação (TRI) divulgado pelo Banco Central apontou que a autoridade monetária elevou sua previsão para o PIB de 2021 para 4,6%, ante 3,6% do último relatório. Por sua vez, a expectativa de superávit em conta corrente foi elevada para US$ 3 bi (versus US$ 2 bi). Assim, tal perspectiva favorável somada à sinalização de uma política monetária mais dura contribuem para o fortalecimento do real, que pode testar romper os 4,90 novamente.
Hoje, bolsas asiáticas fecharam com resultados positivos e as americanas apresentam ganhos, indicando uma nova sessão de maior apetite ao risco. Ainda, aguarda-se a divulgação do PCE nos Estados Unidos às 09:30h, uma importante referência de preços para o Fed.
Fonte: StoneX